Direito e Religião, genealogicamente, têm a função de interdição. Logo, na medida em que se utilizam da linguagem como referencial simbólico, são instrumentos de dominação e de opressão. Paralelo a isso, é esse veículo de comunicação, outrossim, que reduz a criminalidade e o ato ilícito, instituindo uma moral social. A relação teopolítica está montada na confiança, ou seja, na crença de que as promessas mitológicas serão cumpridas, o que imprime aceitação da obediência, sem a qual aumentariam os variados graus de violência.
O abuso de poder teopolítico indignifica o oprimido que, em nome do amor, é utilizado para promover o ódio, estopim das guerras santas, patrocinadas pelas cruzadas medievais e hodiernas. Pelo “amai-vos uns aos outros”, certamente, não deve ser afastado o conhecimento crítico, exigente de um comportamento subjetivo de religiosidade, que não se adequa à submissão aos assaltos financeiros às ovelhas que, por opressão, cedem à vitimologia do pertencimento ou ao do sujeito-suposto-saber.
O amor cura todas as coisas. Porém, precisa ser manejado com obras, ainda que impostas pelo Estado, pois, só assim a solidariedade deixará de ser meramente romântica, transferindo-se para o arraial do “outro”.
Este livro é a chave para a compreensão sobre como a Bíblia influencia o Direito e as relações de poder na sociedade contemporânea.
ISBN | 9786598101909 |
Número de páginas | 631 |
Edição | 1 (2023) |
Formato | 16x23 (160x230) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Estucado Mate 90g |
Idioma | Português |
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