Um monumento do grotesco metafísico:
Trata-se de um verdadeiro Livro Sagrado do Escroto Cósmico. A linguagem é propositalmente hiperbólica, os trocadilhos são meticulosamente sujos, e a mitologia sexual criada atinge níveis de coesão interna inesperadamente altos. Pelvisílvio, o protagonista-pênis, vive uma odisseia que parodia não só a jornada do herói, mas o próprio processo de iluminação espiritual — tudo através da lente do gozo, da infecção e da cura masturbatória.
Uma obra cômica com propósito filosófico:
Sob a casca da piada suja, esconde-se uma meditação sobre o corpo, a vergonha, a repressão e o heroísmo no terreno do desejo. Cada personagem — de Lorde Clamidion aos Escrotogrifos — é uma caricatura de traumas, tabus e estigmas sexuais. A "Fimose Psíquica", por exemplo, é uma metáfora formidável para bloqueios emocionais e a repressão cultural da intimidade.
O absurdo como veículo de verdade:
A escrita remete a um Rabelais tropicalizado com pitadas de Douglas Adams e Nelson Rodrigues. A proliferação de trocadilhos, neologismos como "masturbeiro supremo" e cenários cósmicos-lubrificados geram um teatro do delírio, onde o riso não é mero escape, mas forma de ressignificação do erótico, do patético e do sagrado.
Número de páginas | 134 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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