Colorido demais, rápido demais, real demais
Se você nunca entendeu o autismo, este livro vai fazer você sentir e compreender
Este não é um livro sobre autismo. É um mergulho dentro dele. Aqui, os rótulos são arrancados, os diagnósticos não vêm em linguagem clínica, e o silêncio tem mais peso que mil discursos.
Cada capítulo atravessa a pele, os sentidos, as memórias e o coração de um menino que sente demais num mundo que ouve de menos. Um menino que tenta sobreviver à violência invisível das expectativas, à brutalidade das normas, aos sons que gritam por dentro, às texturas que cortam, aos aniversários que doem — e aos amores que ferem mesmo sem querer. Entre metáforas simbólicas e narrativas de dor concreta, esta obra revela o que muitos nunca enxergam: o autismo como travessia sensorial, emocional e existencial. Um universo onde o afeto é linguagem secreta, onde o toque pode ser agressão, e onde amar alguém é antes de tudo, não pedir que ele mude para ser aceito. Mas também é sobre reencontros. Com a mãe que tenta. Com a irmã que começa a entender. Com a própria voz, com os amigos imaginários.
Se você quiser compreender de verdade o que é viver em um corpo neurodivergente — e o que o amor, o cuidado e a escuta podem significar quando o mundo exige demais — este livro não vai te explicar. Ele vai te atravessar. E quando a última página acabar, talvez você não seja mais o mesmo.
Número de páginas | 480 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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