De onde teorizamos a cidade? Dos arranha-céus, das janelas dos ônibus, das janelas fechadas dos carros, das fotos que tiramos, das gôndolas dos supermercados, das filas dos bancos e das “múltiplas redes, deslocamentos e conflitos que dão vida ao intricado movimento das cidades”.
Ela, cidade, é cartográfica, reta, não pensa o sujeito que a habita, mas nela. Apesar de ser inanimada, é ser pulsante e determinante do eu – humano, nesse contexto, anulado pela força determinante da polis (cidade enquanto estrutura planejada, pensada), consubstanciada por políticas públicas que não pensam a cidade como parte, mas como um todo determinante de própria vontade, se contrapondo ao sujeito que pensa a cidade, mas se submete a ela, equivocadamente.
Baseado nisto, para compor o livro, pensamos a cidade numa tétrade de conceitos/visões a partir do estudo de alguns pensadores, onde para entendermos a cidade temos que compreender a “linguagem dos movimentos contraditórios que se combinam em seu entorno ou fora dele”. É a complexa inter-relação entre a polis (cidade planejada, pensada) e a urbes (cidade usada, passeada) e deste conflito pensamos a cidade dos “eus” e “tus” e, também, aquela que devora a si mesmo para se perpetuar.
ISBN | 978-65-001-2151-3 |
Número de páginas | 82 |
Edição | 1 (2020) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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