Antes de qualquer coisa, deve-se compreender que Belo Horizonte, assim como os demais núcleos urbanos, se encontra em constante transformação. Fruto, além de outros fatores, das mudanças de nossa sociedade, que contribuem para a constante remodelação do espaço urbano. Em Belo Horizonte as transformações mais notáveis do espaço se deram em distintos períodos ligados entre si, deixando fragmentos não só na paisagem, mas também na memoria dos citadinos, em forma de agradáveis e dolorosas lembranças de uma paisagem que não existe mais.
No caso o acervo iconográfico, sob a guarda de diversas instituições e acervos particulares, são reminiscências de um período de importantes transformações no âmbito urbano, politico e social, dentro do qual as fotografias exercem um papel muito mais complexo do que apenas o papel associado à contemplação, tornando-se um importante objeto de análise histórica e atestador de toda a mudança paisagística ocorrida na capital, além de guardiã (ou um fragmento) das transformações ocorridas ao longo das décadas a partir da constante remodelação do espaço.
Daí nasceu à ideia de fazer uma publicação que priorize não só todo o processo de desenvolvimento urbano de Belo Horizonte sob a lente dos artistas, muitos deles anônimos, mas também os detalhes e fragmentos, desaparecidos ou não, gerados a partir do rápido crescimento populacional e da expansão desordenada de toda a malha urbana da capital, que acabou por vitimar belezas arquitetônicas e a qualidade de vida em uma cidade em eterna construção.
ISBN | 978-85-920509-1-7 |
Número de páginas | 214 |
Edição | 1 (2016) |
Formato | Quadrado (200x200) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Estucado Mate 150g |
Idioma | Português |
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