A construção de alter egos na música pop representa um fenômeno performático que permite aos artistas explorarem diferentes facetas de sua identidade e narrativa. Este estudo investiga a persona Baby Jane, criada por Christina Aguilera durante a era Back to Basics (2006), analisando sua relação com o teatro, os métodos interpretativos de Constantin Stanislavski e a teoria da representação do eu de Erving Goffman. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa e exploratória, baseada em análise bibliográfica e estudo de caso, examinando como Baby Jane se configura como um dispositivo performático que possibilita a reinvenção artística. Os resultados indicam que a adoção de um alter ego não apenas amplia as possibilidades expressivas de Aguilera, mas também reflete um processo de construção identitária que envolve a negociação entre autenticidade e encenação, conforme proposto por Goffman. A interseção entre música, teatro e identidade artística revela-se um campo relevante para compreender a performance contemporânea na cultura pop.
Número de páginas | 30 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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