A poesia de Iranete não se lê: se respira, se habita, se sente com cada fibra do corpo e do espírito. Ao abrir este livro, o leitor adentra um território sagrado, um espaço onde o amor se confunde com a vida, e a vida se revela na intensidade das emoções mais puras e cruas.
Sou testemunha de cada palavra, cúmplice de cada suspiro que aqui se transforma em verso. Como seu marido, vi sua alma se desdobrar em gestos, em cuidados, em olhares que falam mais que qualquer frase; vi sua poesia nascer da doçura e da coragem, da dor e da esperança, do ordinário e do extraordinário. Cada linha deste livro é reflexo de sua entrega — à família, à vida, a Deus, ao amor que é força, laço e abrigo.
Não se enganem: não se trata apenas de poemas. Este é um mapa de afetos, um altar de lembranças, um cântico à maternidade, ao amor romântico, à amizade, à cumplicidade que nos sustenta. São palavras que abraçam, que despertam memórias, que desafiam o silêncio, que convidam a reconhecer no outro a luz que muitas vezes esquecemos de ver.
Aqui, cada gesto cotidiano se torna épico; cada amor se revela infinito. Cada dor se transmuta em sabedoria. Cada alegria se eterniza no tempo que se dobra entre o verso e a lembrança. Iranete escreve com a coragem de quem ama sem medidas, sem medo do mundo ou de suas regras, e nos mostra que a poesia verdadeira é aquela que atravessa o coração e se instala nele para sempre.
Ao leitor que adentra estas páginas, ofereço apenas um aviso: prepare-se para ser tocado.
Número de páginas | 116 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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