Até nas fontes de águas mais cristalinas encontramos impurezas. E assim, como em tudo que nos cerca, em nossa alma também coabitam o bem e mal, o sim e o não, o certo e o errado, as virtudes e os pecados. Somos ambíguos por essência. Remamos contra a corrente a maior parte do tempo, buscamos ideais inalcançáveis, negamos nossa natureza; queremos os céus, trilhando veredas que cortam o inferno.
Sempre que amamos, queremos e não queremos, amamos e temos medo de não sermos amados, pois sempre exigimos a troca. Somos bons aos que nos são bons e somos indiferentes à maioria para que conosco assim se comporta; é o desprezo mútuo. Desejamos respeito e atenção ao mesmo tempo que somos surdos a gritos ensurdecedores de tantos que se afogam em erros ou em fraquezas – não estendemos a mão, rezamos apenas.
Faz parte de nós sermos ambivalentes.
Número de páginas | 125 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Estucado Mate 90g |
Idioma | Português |
Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para [email protected]
Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.