O
meu coração é como cofre.
Um pequeno cofre de ferro,
Impenetrável;
Trancados ,
minha cálida emoção,
sentimentos asfixiados e segredos
ind ecifráveis.
No
meu rosto,
nem de longe transparece as marcas da
dor que sequestrou meu u animo.
A vida
me fez atriz!
Apenas quem entende a linguagem das
lágrimas
Por sinal, sempre represadas,
Enxerga no
s meu s olhos
As mazelas escondidas em
minhas
periferias.
Sou
feita de excessos e emoções
flutuantes,
Sou
como equilibrista
Bambeando na
corda das minhas
emoções
Vivendo das coisas que perturbam
minha existência
Mas, que dá sentido a ela.
No
meu mundo vazio de cores e amores
Só te
nho de meu , porões habitados por
fantasmas,
Que se multiplicam e se alimentam d
as
minhas tempestades
E delas, só resta os ventos e o caos
Que destroem
minha alto estima líquida
Que
me roubam tudo,
Apenas o medo.
Um medo maior do que imaginam
Muito maior do que eu d igo
Acostum
ei a viver encarcerada na
minha própria alma
Escondida de
m i m mesma
Alimentando
a vontade de me
encontrar.
Eu sou a
própria prisão
E que a chave está em
minhas mãos
Mãos que escrevem
estes versos
que
me dá a vida algum sentido,
E que talvez es
tes, sejam a chave pra
minha liberdade.
Número de páginas | 46 |
Edição | 1 (2024) |
Idioma | Português |
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