Alem do infinito

Em 1985, Samantha "Sam" Carter é uma astronauta de espírito conservador e devota a valores tradicionais, escolhida para uma missão espacial de grande importância durante o auge da Guerra Fria. No entanto, a expedição toma um rumo inesperado quando sua nave é capturada por uma entidade cósmica colossal, semelhante a uma baleia no espaço. Dentro dessa entidade, a consciência de Sam é suspensa no tempo e espaço, enquanto bilhões de anos passam.

Quando finalmente é resgatada por uma civilização extremamente avançada, ela desperta em um futuro inimaginável, onde a humanidade transcendeu todos os dilemas políticos, sociais e morais que ela conhecia. Sam, porém, ainda se agarra aos valores conservadores de seu passado e precisa se adaptar a um novo mundo hiper-liberal, onde conceitos como fé, família, disciplina e ordem foram "superados" pela evolução social.

Ao longo da trama, Sam enfrenta dilemas morais profundos, lutando para encontrar seu lugar em uma sociedade que vê o progresso como absoluto e sem a necessidade dos princípios em que ela tanto acreditava. Ela se vê sozinha, já que todos que conhecia estão mortos há bilhões de anos, e precisa lidar com o choque emocional de ser uma relíquia viva de um tempo esquecido.

No fim, quando outro indivíduo de uma época igualmente distante é resgatado de uma entidade semelhante, Sam encontra uma nova chance de reflexão sobre o que significa "progresso" e como, talvez, alguns valores do passado ainda tenham lugar no futuro.