Este livro é uma jornada surreal e filosófica que transita entre o cósmico e o cotidiano, o real e o abstrato. A narrativa se inicia com a criação do universo por entidades divinas conhecidas como "deuses ciganos espaciais", seres que devoram deuses planetários e se movem em uma caravana espetacular, indiferentes às preces e devoções humanas. A história se aprofunda na ideia de "originalidade" e "simulação", questionando o que é verdadeiramente primeiro e o que é mera cópia. Apresenta personagens como Jorge, um homem preso em divagações filosóficas sobre a autenticidade das coisas, e sua esposa Joana, exausta de suas abstrações e que, em um ato de desespero, o "inaugura" para uma nova realidade. Paralelamente, em um ambiente de sanatório, Malu, uma mulher que alega ter "tantas" memórias e identidades, busca revelar uma conspiração que a mantém refém de si mesma, enquanto lida com a indiferença de um sistema que a ignora. O livro explora temas como a criação e destruição, a busca por identidade e sentido, a loucura e a percepção da realidade, e a luta contra sistemas opressores. É uma obra que desafia as fronteiras da imaginação, convidando o leitor a refletir sobre a natureza da existência e a efemeridade das construções humanas diante de um cosmos em constante transformação.
Número de páginas | 94 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Estucado Mate 90g |
Idioma | Português |
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