Música pode promover saúde? Qual é o efeito de ondas sonoras sobre organismos vivos? Uma melodia adequada pode ajudar na recuperação de uma enfermidade? Este ensaio apresenta uma abordagem científica sobre o efeito curativo do som.
Hoje em dia assistimos ao uso crescente da música como procedimento terapêutico, assim como das terapias vibracionais em tratamentos de saúde. Já se fala muito na Terapia Vibracional Quântica, como parte fundamental da futura medicina. A cura quântica: mitos e verdades.
Hildegard de Bingen (1098-1179) foi uma abadia beneditina alemã, também conhecida como Santa Hildegarda, que escreveu no século XII o compêndio médico Physica (Farmacologia), um manual prático de cura popular, derivado da prática da medicina monástica ao longo dos séculos. Numa época em que mulheres não podiam escrever nem sequer ter educação formal, ela era escritora, compositora, filósofa, lendária curandeira e poeta. Como compositora, produziu 27 obras sinfônicas. No seu livro ela descreve métodos de cura usando música, plantas, elementos, árvores, pedras, peixes, pássaros, animais, répteis e metais, explicando como preparar e aplicar diferentes remédios e seu uso medicinal.
Uma concepção atual é a de que os organismos vivos têm um padrão vibratório, no qual são suscetíveis à influências vibratórias externas, positivas ou não. O corpo reage à estas na medida do seu estado de equilíbrio psicossomático, resultado da sua compleição. Nesse sentido, é de se esperar que terapias vibratórias adequadas, musicais ou não, tenham um efeito significativo como procedimento terapêutico auxiliar em tratamentos de recuperação da saúde física e emocional.
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