Admirável romance gótico, com pinceladas de muito discreto erotismo, refinado, de uma delicadeza sem par, inigualável, assaz cauteloso, com vista a não ferir a suscetibilidade da leitora – do leitor, também, se é que existem homens sensíveis – eu, pelo menos, não conheço nenhum. E o romantismo costumeiro, mal este de que se revestem certos artistas e em que sou useiro e vezeiro.
A estória se passa na Idade Média. Nós vamos ver espadas, lanças, maças, armadura, parreiras de uva luxuriantes, vamos entrar no castelo do rei e subir as escadas e visitar as torres e observar as ameias, vamos conhecer uma princesa, a rainha, um tanto ou quanto deslustrosa, e um rei como nunca se viu nada igual, ele brilha sem parar, do princípio ao fim do romance, em sua realeza. Há outros personagens. Um médico da roça, uma bruxa, posso até adiantar o nome da bruxa, é Barbara Fabiana, uma bruxa medieval, figura muito encontradiça nos romances de capa e espada; fiacres e cabriolés, palafréns, que tiram as carroças e as carruagens, algumas destas tiradas por até 8 cavalos; um corpo de bombeiros rudimentar, temos até um detetive particular, que vem a ser contratado pelo rei para investigar o sumiço da Princesa Magia. Ouviu falar na prova dos 9 colchões? Pois é, nós temos isto. E muito mais. Vamos passear pelos vinhedos que circundam o castelo e se caracterizam por sua alta produtividade, nunca em detrimento da qualidade, eles são mesmo uma coisa excepcional, dando bom vinho, na plena luxúria de que estão investidos, um vinho de sabor marcante, em terrenos pronunciadamente férteis, de algum feudo ou propriedade do rei. Cria-se um ambiente mágico, amplo, ao ar livre, a céu aberto, inclusive transpondo pontes levadiças para invadir a privacidade do monarca. E o obscurantismo que reinava na Europa tempos atrás – na verdade passaram-se séculos e a pobre Europa vive no mesmo obscurantismo, agora às voltas com a crise econômica. Novos deuses vicejam na Europa, tipo os indicadores econômicos. Todos se rendem aos malfadados indicadores econômicos. E o romantismo? Babau.
Se o leitor quiser comprar qualquer um dos meus livros por favor me avise com antecedência para que eu possa refazer a diagramação, corrigir pequenas falhas que porventura houver e trocar a capa, se for o caso, o que for necessário. Os últimos livros já estão com as falhas corrigidas. Sem defeito na diagramação, páginas numeradas, todos os capítulos ou contos começam no anverso da folha. Obrigado.
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Número de páginas | 389 |
Edição | 1 (2012) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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