A Medicina Clínica da Estabilidade Instável investiga um dos territórios mais frequentes e menos nomeados da prática médica contemporânea: o cuidado quando o quadro clínico não se organiza em estabilidade duradoura nem em colapso definitivo. Situações marcadas por flutuação, variabilidade de respostas, oscilações funcionais e mudanças contínuas de equilíbrio, nas quais protocolos oferecem apenas sustentação parcial e a decisão precisa ser constantemente reavaliada.
O livro não propõe novas técnicas, métodos ou soluções terapêuticas. Seu foco está na organização do pensamento clínico diante de contextos voláteis, em que a tarefa central deixa de ser “resolver” e passa a ser sustentar. Sustentar o vínculo terapêutico, a coerência das condutas, a comunicação honesta e a responsabilidade ética ao longo do tempo, mesmo quando a estabilidade alcançada permanece provisória.
Ao longo dos capítulos, a obra examina como a medicina pode manter rigor, prudência e clareza decisória em cenários instáveis, sem recorrer ao excesso de intervenções nem à desistência silenciosa do cuidado. Trata-se de compreender a estabilidade não como estado fixo, mas como equilíbrio continuamente negociado entre biologia, contexto, limites institucionais e presença clínica.
A obra é dirigida a médicos e profissionais da saúde que atuam em contextos reais, onde a prática exige discernimento sustentado, acompanhamento longitudinal e maturidade ética diante da incerteza permanente.
| Número de páginas | 205 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Ahuesado 80g |
| Idioma | Português |
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