Percebo que a vergonha e a vulnerabilidade não precisam me definir.
Nunca achei que sentiria tanta dor na alma como estou sentindo. Não sei porque estou sentindo tanta dor por uma pessoa que foi embora, não me quer. Estou pedindo muito à Deus que passe essa dor, pois não sei por onde começar, mas preciso muito de ajuda, a dor é grande e as vezes eu fico com raiva de mim mesma, de ser tão idiota.
Sei que errei muito, mas ele errou bem mais do que eu, para que eu esteja sentindo essa dor por dentro, essa tristeza. Já orei, jejuei, mas a dor é grande! Que raiva estou de mim, por ficar assim como estou!
Querido leitor, Confissões “A Dor do Divórcio!”
Quando o amor se desfaz, não há palavras para descrever a dor dilacerante que toma conta do coração. O divórcio não é apenas o fim de um relacionamento, mas o desmoronar de sonhos compartilhados, promessas quebradas e uma realidade que se desfaz diante dos nossos olhos.
Lembro-me da sensação de desespero quando percebi que o casamento que um dia nutri com tanto cuidado estava se desintegrando diante de mim. Cada palavra dita, cada olhar evitado, eram como facas afiadas perfurando minha alma. A sensação de fracasso era avassaladora.
Os dias se arrastavam, e eu me via imersa em um mar de incertezas e angústias. O divórcio não era apenas um processo legal, era uma jornada emocional tortuosa que me obrigava a confrontar minhas próprias fraquezas e limitações. Questionava-me incessantemente sobre o que poderia ter feito de diferente, se poderia ter evitado esse desfecho doloroso.
A solidão se tornou minha companheira constante, um peso insuportável que parecia esmagar meu peito a cada respiração. No silêncio da noite, as lágrimas rolavam livremente, como uma torrente que não podia ser contida. Cada noite era uma batalha contra os fantasmas do passado e os medos do futuro.
Mas, mesmo no meio da escuridão, encontrei pequenos lampejos de esperança. Descobri uma força dentro de mim que nem sabia que existia. A dor do divórcio, embora avassaladora, também foi um despertar para uma nova fase da minha vida. Aprendi a me reconstruir, a valorizar minha própria vida e a abraçar a ideia de que a felicidade não está necessariamente ligada a um relacionamento.
Não nego as cicatrizes que ele deixou, mas também reconheço o crescimento e a sabedoria que ganhei através dessa experiência. Sou uma divorciada, sim, mas também sou uma sobrevivente.
Que este relato possa servir de conforto para aqueles que estão atravessando a mesma tempestade. Saibam que, mesmo nos momentos mais sombrios, há luz no fim do túnel. E que, no final, somos muito mais fortes do que jamais poderíamos imaginar.
Com carinho,
UMA MULHER DIVORCIADA!
Número de páginas | 142 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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