A Chave

Fundo, cada vez mais fundo em meio as águas tão gélidas quanto a pele do corpo quase sem vida, podia ver a luz indo cada vez mais longe de si e a escuridão a engolir. Um grito rompe o silêncio das águas, seus olhos se abrem ao reconhecer a voz, o instinto protetor a deu forças para sair proseguir, ela precisava voltar, seu peito ardia pedindo por ar, as águas eram pesadas, Elizabeth nada com toda força em direção a luz. Quanto mais forte a luz se tornava, mais o desejo de nadar invadia seu ser.

A urgência de ar se faz, respirou com força fazendo seus pulmões doerem, havia chego a superfície, mas algo estava errado, não havia poço, não havia água, tudo estava seco, tudo estava confuso. Podia não compreender o que havia acontecido, mas de uma coisa tinha certeza, a vida das duas estava por um fio, e dessa vez não era uma mera ilusão...