A canoa virou...
Foi lá naquela região nordestina que nasceu o menino aratu branco:
Menino feito de ouro pelos os exemplos que derrubava,
Aos coleguinhas de escola.
Aratu branco era um menino sardentinho perto das narinas;
Sob os olhos espertos a enxergar, alguns anos à frente de sua idade...
Não havia ninguém como ale: esperto e consciente!
(Media tudo, antes de fazer, para não sofrer consequências) ...
Antes de subir a escola ele verificava tudo para ver,
Se, o seu compromisso de tarefa estava em ordem...
E se os materiais estavam dentro da mochila:
Sua Professora, a Mariana, dizia que nem parecia ter só 10 anos.
Aratu branco, todo o dia, subia as aulas numa pequena canoa branca, com seu apelido gravado: “ARATU BRANCO”;
E um dia, o pequeno marinheiro sumiu pelas Águas e não voltou...
Todo mundo o procurava com uma enorme preocupação.
Entretanto, acharam somente a canoa virada...
O que fora feito do menino aratu branco?
Todos indagavam, mas, a canoa virou e ninguém o viu jamais...
A ausência dele era como um véu escuro:
Que cobria toda aquela área de cidade, e sítios.
Querido como ele, era ele só!
Porque sobressaia pela sabedoria.
Os anos passaram deixando enormes saudades...
Foram sete anos de lembranças amargas,
Espalhadas por aquelas almas que o amava sem indiferenças.
Até que um dia se ouviu pelas ruas...
Rumores de vozes de um motim de gente:
Surpresa, surpresa!
(É o aratu, é o aratu... é o aratu branco).
Lá vinha ele em um enorme barco de pesca,
Navegando pelas águas do mesmo rio de sua infância;
E lá de longe, ainda, Antes de chegar...
O povo não a via com clareza,
Mas parecia sentir no cheiro o ar de que,
Que era o menino aratu branco.
E chegando ele: contou-lhes uma triste a boa história...
Aratu fora levado pelos índios naquela manhã
Quando estava a caminho da escola.
Mas, Graças a Deus!
Agora estava livre daquele contratempo,
Pela sabedoria que recebera de Deus.
E foi lá na aldeia dos índios que ele havia apreendido muitas coisas...
Criara muitas histórias... Ele esteve em cativo o tempo inteiro,
Para servir-lhes, de escola.
E o seu castigo somente seria dado, se por ventura tentasse fuga...
No resto era tratado como um verdadeiro Rei!
(Da moda deles, é claro!).
Aratu branco estava felicíssimo,
Porque lhe pouparam a vida e deram esse barco em recompensa,
A qual estava naquele dia, o pequeno mestre: Aratu branco.
Quanto aos colonos (Familiares e amigos):
Fizeram uma grande festa para comemorar a volta do menino;
E cantaram juntos algumas modas sertanejas – e Juca tocou viola.
Número de páginas | 93 |
Edição | 1 (2017) |
Idioma | Português |
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