A Arte de Enganar-se e Enganar é uma obra ensaístico-poética que investiga, com rigor crítico e sensibilidade literária, os mecanismos do autoengano, da ironia e do cinismo na formação da moral contemporânea. Tendo a sátira como espelho ético, o livro reflete sobre as formas pelas quais o sujeito racionaliza suas contradições e transforma a mentira, individual ou coletiva, em hábito socialmente aceitável.
Ao longo da obra, poesia clássica e prosa poética integrada dialogam de maneira orgânica, construindo um percurso que atravessa a psicologia moral, a filosofia prática e a crítica social. A ironia não aparece como ornamento estilístico, mas como método de revelação; o riso, distante do escárnio gratuito, converte-se em instrumento de lucidez; e a sátira recupera sua função ancestral de desvelar sem destruir.
Sem recorrer ao dogmatismo, o autor convida o leitor a reconhecer sua participação nos jogos do engano, seja na vida íntima, nas relações sociais ou nas estruturas de poder. O livro não oferece respostas prontas, mas propõe uma ética do discernimento, em que a consciência crítica se afirma como antídoto contra a cegueira voluntária.
Com linguagem acessível e conceitualmente consistente, a obra dirige-se a leitores interessados em literatura, filosofia, psicologia e reflexão ética, provocando uma leitura que inquieta e responsabiliza o leitor por aquilo que escolhe ver, ou ocultar, de si mesmo.
| Número de páginas | 190 |
| Edição | 1 (2026) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Offset 90g |
| Idioma | Português |
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