A Queda da Bastilha, em 14 de julho de 1789, tornou-se um dos símbolos mais potentes da Revolução Francesa, evocando tanto a destruição do Antigo Regime quanto o nascimento de uma nova era política. Entretanto, a fortaleza-prisão que entrou para a memória coletiva não era apenas um local de opressão monárquica, mas também um espaço de complexas funções administrativas e simbólicas.
Os estudos iniciais sobre a Bastilha enfatizaram seu papel como ícone do absolutismo e sua queda como um evento revolucionário espontâneo. Contudo, revisões historiográficas mais recentes questionam essa visão, apontando a influência da propaganda revolucionária na construção do mito da Bastilha e na consolidação de sua imagem como marco fundador da República.
As dimensões culturais desse episódio revelam a Bastilha como um espaço duplamente significativo: enquanto prisão, serviu como instrumento do poder real; enquanto ruína, tornou-se um emblema do poder popular. Representações artísticas, literárias e políticas ajudaram a cristalizar essa dualidade, transformando a Bastilha em um elemento central do imaginário revolucionário.
Nos debates contemporâneos, historiadores discutem o papel da Bastilha para além de seu colapso físico, explorando seu impacto na memória política francesa e seu legado em movimentos sociais modernos.
Número de páginas | 42 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Capa dura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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