Até me parece que foi ontem!
Me parece que os tempos não passaram!
Que todos eles ainda são crianças!
Que ainda os escuto a gritarem, correndo a rodearem a nossas volta, incessantemente a gritar, a chamar por
nós: Papai, mamãe!
Mamãe papai!
Abro os olhos e vejo, sinto que o tempo passou, que tudo é só um sonho, recordações de um passado que se foi, de um amor que cada vez mais forte, como labaredas, incessantes teimam em dias após dias continuarem a fortemente queimarem em meu peito, dentro de mim, do meu coração, em minhas dolorosas e doces recordações.
Abro os olhos, olho em todas as direções, e nada. Ao meu lado só o que sobrou foi o silêncio. Vou até o pequeno quarto, ao abrir a porta e lá, vejo as fotos nos portas retratos, e abrindo a pasta já desbotada pelo uso, pelas tantas vezes ao se abrir e a fechar, com os olhos um pouco turvos pelas teimosas lágrimas, perdido diante dos cartões, dos desenhos, das imagens que ficaram, que recordações deixaram no tempo, que me fazem mais uma outra vez viajar de encontro à além, ir de encontro aos meus filhos, as minhas sempre crianças de outrora.
ISBN | 978-65-266-1743-4 |
Número de páginas | 101 |
Edição | 1 (2016) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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