Por que escrever?
Escrever é um ato de humano relacionado à herança atávica: está entre nós desde a Idade Paleolítica quando o Homo sapiens fez as primeiras garatujas, inscrições e desenhos nas paredes das grutas. Assim, nossos ancestrais marcaram espaço e registraram a sua existência.
O Homem Primitivo intuiu que o registro na superfície das rochas agradaria ao Ser Superior, traria boa-sorte, fartura. Talvez guardasse o local com o cheiro do seu corpo, da sua urina, esse primeiro registro de propriedade e avisava que aquela caverna tinha dono. E desde então não parou de escrever.
O livro que apresento contém as impressões de um outrora jovem que viveu em Buerarema, absorveu a sua cultura, o seu modus-operandi e, embora tenha saído para outras terras, procurou cristalizá-las.
Foram escritos, na maioria, durante a reclusão determinada pela pandemia da Covid e baseados nas lembranças, percepções e sentimentos que esmaeceram, mas não desapareceram ao longo de meio século.
Aproveito para informar que não foram feitas pesquisas nos documentos, nem praticada a oitiva dos moradores. Os textos não reclamam valor documental e podem conter imprecisões, dubiedades bem como fantasias, confusão de nomes, datas, lugares.
Também não há cronologia definida. Os textos podem ser lidos em qualquer ordem, sem prejuízo do entendimento.
Os textos devem ser considerados como legado afetivo e lidos com a mente complacente, receptiva e generosa.
O autor
Junho de 2022
ISBN | 978-65-5392-418-5 |
Número de páginas | 214 |
Edição | 1 (2022) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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