Ele escreve poemas de ampla e personalizada comunicação com o seu amor. Não raras vezes, parece estar contando a ela tudo que aconteceu ou acontecerá entre ambos, efetiva ou hipoteticamente falando. Nunca se sabe se existe ou não na vida real, essa musa inspiradora, mas de que há uma musa etérea temos certeza. As mensagens de amor deste poeta jorram como águas de uma grande cachoeira. Esta moça tem características definidas, muitas vezes e da perfeição em tudo nela é que escreve o poeta. Ele parece estar preconizando um milagre e esperando confiante de que aconteça. No meio dos textos , a musa vai e volta, desaparece, aparece e este é o mistério inexplicável do livro. Em vários relatos, parece que ela está ali em matéria pura ou em espírito. Mas quando desaparece, é que vamos descobrir que foi só o ato de acordar do poeta que a fez partir. Essa misteriosa e diáfana presença é que caracteriza a plataforma inspiracional do autor.
Podemos dizer o que? Que este modo de escrever é o chamamento para a idealização do amor, ou é um recurso para não macular pela exposição ao ser sagrado que ela representa. Porém, há momentos em que ele a revela, mas são por demais sutis. Acontece que estas sutilezas o leitor é quem deve descobrir. (Luciana Carrero, produtora cultural)
Número de páginas | 96 |
Edição | 1 (2019) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Estucado Mate 90g |
Idioma | Português |
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