Tudo está preso ao sol, a sua delicia amarela, as cores que geometricamente deitam-se sobre tudo o que é vivo, o dia como um operário entrega-se ao trabalho confidente da luz, linhas cartesianas movedoras de zodíacos matinais e vespertinos.
A lei da gravidade desmentindo auroras, sentença profana por onde serpentearão as mais brilhantes estrelas.
O dia se esvai pelo útero da noite, pelas anáguas das horas diminuindo o ritmo, tornando sonífera e leitosa toda e qualquer cor.
Como um colecionador de mortes e vidas, logo ele ressurge dissolvendo o negrume, fazendo tudo girar novamente.
Número de páginas | 105 |
Edição | 1 (2013) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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