Em "EROTIQUE 14", o 160º livro de Marcos Avelino Martins, autor das séries “OLYMPUS” (em 17 volumes com 300 poemas em cada), “EROTIQUE” (em 14 volumes com 50 poemas sensualmente líricos em cada), “SOB O OLHAR DE UM POETA” (em 4 volumes com 300 poemas em cada, onde a Poesia é personagem), “TODOS AQUELES VERSOS DE AMOR” (em 2 volumes com 400 poemas em cada), “UM TORNIQUETE CHAMADO SAUDADE” (em 2 volumes com 150 poemas em sobre perdas e saudades cada) e “A SOLIDÃO QUE NUNCA SE ACABA” (em 2 volumes com 150 poemas sobre solidão em cada), o autor mais uma vez prova por que é considerado um dos mestres contemporâneos da poesia erótica. Sua capacidade de navegar pelas complexidades do desejo humano, do amor e da paixão com tamanha graça e profundidade é verdadeiramente notável.
Este livro não é apenas uma coleção de poemas; é um mapa do coração humano, um guia para as regiões mais profundas e inexploradas de nossas emoções e desejos. Martins nos convida a explorar essas paisagens íntimas com coragem e sensibilidade, oferecendo-nos um espelho no qual podemos ver refletidas nossas próprias paixões, medos e esperanças.
"EROTIQUE 14" é mais do que uma coleção de poemas eróticos; é um testemunho da complexidade do desejo humano. Marcos Avelino Martins, com sua vasta experiência e sensibilidade poética, nos oferece um olhar profundo e multifacetado sobre a sexualidade, o amor e a memória.
Este volume não apenas consolida a posição de Martins como um mestre do verso erótico, mas também convida o leitor a explorar as profundezas de sua própria sensualidade e emoções. É uma obra que certamente deixará uma marca duradoura na literatura erótica contemporânea.
"EROTIQUE 14" é um testemunho do poder duradouro da poesia para capturar as verdades mais profundas da experiência humana, uma exploração magistral do amor, do desejo e da memória, oferecendo ao leitor uma experiência rica e intensa através das palavras de Marcos Avelino Martins, e este volume não só enriquece sua vasta coleção de obras, mas também reafirma seu talento indiscutível para capturar a complexidade e a beleza do desejo humano em poesia. Um convite irresistível para se perder e se encontrar no mundo sedutor e evocativo que Martins tão habilmente nos guia.
É um livro que fala não apenas aos sentidos, mas também à alma, lembrando-nos que no cerne de nossa humanidade está nossa capacidade de amar, desejar e conectar-nos uns com os outros de maneiras profundamente significativas.
Prepare-se, caro leitor, para uma jornada através das paisagens do desejo, guiado pela mão hábil de um verdadeiro mestre da palavra. "EROTIQUE 14" promete ser uma experiência que irá ressoar em seu coração e mente muito depois de ter virado a última página.
Em "ALGOZ", Martins explora a anatomia do desejo, uma dor agridoce de um amor proibido prestes a chegar ao fim. O poema captura magistralmente a urgência e a intensidade dos últimos momentos de uma paixão condenada, onde cada gesto e cada palavra ganham um peso quase insuportável. A linguagem, ao mesmo tempo crua e delicada, nos faz sentir o pulsar desesperado dos corações dos amantes:
"Façamos valer a pena cada minuto, / Esconda esse soluço que escuto, / E que entre nós dois ressoa, / Enquanto seu vestido você desabotoa"
"AMIGOS ÍNTIMOS" é uma narrativa poética que traça a jornada de uma amizade que se transforma em amor. Com uma sensibilidade tocante, Martins nos guia através das complexidades emocionais de um relacionamento em evolução. O poema é um testemunho da capacidade do autor de capturar as sutilezas das relações humanas, desde a inocência da juventude até a maturidade do amor adulto:
"Foi só então que descobri o porquê daquele beijo, / Tão espontâneo, que dei em tua mão sem pensar: / Eu tinha descoberto, sem confessar a mim mesmo, / Que aquela amizade íntima se tornara amor."
Em "BATALHAS NOTURNAS", o poeta nos apresenta uma metáfora belicosa para o ato amoroso, transformando o leito em um campo de batalha onde os amantes se enfrentam em um combate apaixonado. A linguagem vibrante e as imagens vívidas criam uma cena quase cinematográfica:
"Saio exausto de nossas batalhas noturnas, / Minha espada contra tuas ânsias e desejos, / Meus suspiros contra teus gemidos, / Minha boca explorando teu corpo"
"CARÓTIDA" é um exemplo brilhante da capacidade de Martins de explorar a química do desejo e transformar o desejo não correspondido em poesia palpitante. O poema pulsa com a mesma intensidade da artéria que lhe dá nome, capturando a frustração e o anseio de um amor não realizado:
"Minha carótida se estufa, / Junto a meu coração suicida, / Cada vez que eu a vejo passar, / Linda, maliciosa e sensual"
Em "CORPOS EM BRASA", Martins orquestra uma sinfonia sensual de corpos, onde cada verso é uma nota em uma melodia erótica. O poema é uma celebração do corpo e do prazer, pintando um quadro vívido do encontro amoroso:
"A visão de nossos corpos em brasa / Deixa minha chama ainda mais acesa / E essa tua anatomia tão precisa / Faz nossa sintonia parecer mais gostosa"
"ÊXTASES" certamente poderia servir como um grand finale apropriado para esta coleção, encapsulando a essência da experiência erótica em toda sua glória multissensorial. O poema é uma explosão de sensações, um clímax literário que deixa o leitor ofegante:
"Nós dois juntos somos incríveis, / Um no outro provocando intensos prazeres, / Tão deliciosos quanto indescritíveis, / Tanto quanto é possível entre dois seres..."
Um dos poemas mais marcantes, "FONTE ENCANTADA", encapsula a essência do erotismo poético de Martins. Através de metáforas delicadamente tecidas, o autor transforma a intimidade física em uma celebração quase mística, onde cada toque e olhar se tornam uma melodia silenciosa, ressoando com promessas não ditas.
“Os teus doces gemidos de prazer, / Quando parte de mim em ti se agiganta, / Dizem-me as coisas que não ousas dizer, / Extraídas do fundo da garganta…”
Em "GARGANTA PROFUNDA", Martins nos leva a um mergulho na experiência sensorial total, onde o tempo parece se dissolver em ondas de prazer e o leitor é transportado para o mundo dos amantes, unidos por laços que desafiam a lógica e a razão. A intensidade dessas experiências nos faz refletir sobre a natureza efêmera, mas poderosa, da paixão.
“Em meus sonhos, eu me vejo / Percorrendo a maciez de sua tez, / Antes que se esgote aquele reprimido desejo, / E até o momento tão distante de vê-la outra vez...
O poema "GÊMEOS CROMOSSOMOS" destaca a habilidade do poeta em usar a ciência como metáfora para o amor, capturando a essência de duas almas gêmeas que se encontram e se transformam em uma só. É um testemunho da capacidade de Martins de explorar novas facetas do erotismo, sempre mantendo uma profundidade emocional que toca o leitor.
“Eróticos e incansáveis seres, / Pela noite despertos / Em nossas exóticas explorações, / Em que se misturam suspiros e gritos, / Uníssonos corações / Trocando fluidos por instantes infinitos...”
"GEOMETRIAS" oferece uma visão das complexas interações entre os amantes, representadas como figuras geométricas que se encaixam e compõem um quadro maior, em verdadeiras teias de Geometria Emocional. Martins habilmente utiliza esta imagem para ilustrar como o amor e a paixão podem ser tanto caóticos quanto harmoniosos, criando uma tapeçaria onde cada linha e curva conta uma história própria.
“Quando nossas geometrias se misturam, / Juntam-se nossas melodias, / Enquanto nossos corpos se costuram, / E emaranham-se nossas Poesias!”
"GUARDADOS" é um poema que fala sobre memórias preciosas, aquelas que guardamos em nosso íntimo e que, mesmo com o passar do tempo, continuam a nos inspirar e definir. Martins consegue capturar a essência de momentos que são ao mesmo tempo temporais e eternos, oferecendo um vislumbre da vulnerabilidade e da força que residem nas lembranças compartilhadas, na guarda eterna de emoções inesquecíveis.
“Em noites inesquecíveis / Entre nossos corpos fogosos / Inventando posições incríveis / E incrivelmente eróticas / Jamais catalogadas / Em edições eróticas / E sequer antes documentadas / Em qualquer literatura”
Com "INENARRÁVEL", Martins nos leva além das palavras, explorando o território onde o amor e o desejo se tornam experiências transcendentais, impossíveis de serem completamente compreendidas ou expressas. Este poema é uma ode à beleza do inconsciente e do indizível, onde o conhecido e o desconhecido se fundem em uma dança eterna.
“Não há como narrar / Sem cometer sacrilégios / Nossa história de amor, / Tão pura quanto profana, / Cheia de desejos / E também de pureza, / Lábios e corpos cúmplices, / Trocando beijos e juras,”
Martins demonstra uma habilidade extraordinária em tecer versos que capturam a essência do desejo humano. Sua poesia é uma dança delicada entre o explícito e o sugestivo, criando um equilíbrio perfeito que excita a imaginação sem cair na vulgaridade. No poema "ÍNTIMOS SEGREDOS", o autor evoca a intensidade de um encontro íntimo com uma vivacidade que quase transporta o leitor para o momento, e este trecho ilustra a capacidade de Martins de pintar uma cena vívida com palavras, despertando os sentidos do leitor com detalhes sugestivos e emocionalmente carregados:
"Aquele convite expresso / Em teu olhar pecaminoso / Contou-me coisas que jamais revelaste / E teus mais íntimos segredos"
No poema "JAMAIS ESQUECIDO", o autor evoca a memória de um encontro passado com uma vivacidade que quase transporta o leitor para o momento, ilustrando sua capacidade de pintar uma cena vívida com palavras, despertando os sentidos do leitor com detalhes sugestivos:
"Numa noite clara, / Vem-me uma inspiração rara, / Quando eu me lembro dela, / Daquela sua roupa amarela, / Cheia de provocantes fendas, / E por baixo, negras rendas,"
Além da sensualidade explícita, Martins explora as nuances emocionais das relações íntimas. Em "LENÇÓIS DE LINHO", poema que não apenas descreve o ato físico, mas também a conexão emocional e a passagem do tempo, criando uma experiência multidimensional para o leitor, ele captura a intensidade de um encontro apaixonado, poema reflete sobre a natureza efêmera das experiências eróticas e como elas persistem na memória, mesmo quando os detalhes se desvanecem:
"Eu e você, entre esses lençóis de linho, / Provocamos seguidas fagulhas, / Que se alastram, após cada carinho, / E espetam o peito como agulhas,"
Além da sensualidade explícita, Martins explora as nuances emocionais das relações íntimas. Em "LIRA", ele captura a essência da memória erótica, num poema que reflete sobre a natureza efêmera das experiências eróticas e como elas persistem na memória, mesmo quando os detalhes se desvanecem:
"Que lindas descobertas / Fiz em tua boca vampira / E entre as tuas pernas! / E mesmo agora, que amor já não me despertas, / Tenho memórias bastantes para alimentar minha lira"
Martins não se furta a explorar os aspectos mais sombrios do desejo e da memória. Em "MEMÓRIA CONFUSA", ele aborda a fragilidade das lembranças e a persistência do desejo, num poema que reflete sobre a natureza efêmera das experiências eróticas e como elas persistem na memória, mesmo quando os detalhes se desvanecem:
"Minha memória confusa / Algumas coisas de você se lembra / E muitas outras se esquece, / Mas sei que você foi aquela musa, / Que em meus poemas se desmembra, / E em meus sonhos se desvanece,"
Em "MONTE DE VÊNUS", Martins explora como o tempo e as circunstâncias podem transformar a paixão, numa descrição vívida da transformação do desejo, num poema que ilustra a habilidade do autor em abordar não apenas o auge do desejo, mas também sua eventual transformação e, por vezes, seu declínio.:
"O teu monte de Vênus / Era o meu lugar de delícias / De prazeres obscenos / Depois de doces carícias / Mas o tempo inclemente passou / E o gelo tomou o lugar da paixão"
"NÃO TENHA MEDO" é um poema que encoraja a entrega total ao momento, sem reservas, convidando o leitor a abraçar a paixão com abandono, criando uma atmosfera de urgência e intensidade:
"Não tenha medo, / Entregue-se a mim / Como se amanhã não houvesse, / Ou se fosse a última noite da Terra,"
Em "NO ALTAR DO AMOR", Martins captura a essência de um amor ardente e sacramental. Os versos evocam uma cerimônia íntima onde o amor é celebrado como um ato sagrado, e, num cenário quase religioso, o poeta retrata o amor como um destino inevitável, uma força que guia e consome, criando uma ligação íntima que transcende o físico:
"E entre beijos e soluços, / No palco melhor desta vida, / Tu me olhas com ardor, / Docemente de bruços / A mim oferecida / No altar do amor."
Nesse cenário quase religioso, o poeta retrata o amor como um destino inevitável, uma força que guia e consome, criando uma ligação íntima que transcende o físico. Um aspecto notável da obra de Martins é sua habilidade de transcender o físico e explorar o reino da fantasia erótica. Em "NO MUNDO DE MORFEU", ele cria uma narrativa onde o desejo se realiza apenas nos sonhos, num trecho que ilustra a capacidade de Martins de pintar uma cena vívida com palavras, despertando os sentidos do leitor com detalhes sugestivos, e mostrando como o erotismo pode florescer na imaginação, criando um refúgio para desejos não realizados na vida desperta :
"Logo quando eu tentava te esquecer, / No mundo dos sonhos eu te encontrei, / E nunca mais parei de sonhar contigo!"
O poema "PIRIPAQUE" é um exemplo brilhante da capacidade do autor de capturar o impacto visceral de um encontro apaixonado, num poema no qual a paixão é uma força quase avassaladora, descrita com uma intensidade que reverbera nos versos, levando o leitor a sentir o turbilhão emocional e físico do primeiro contato:
"Estive perto de ter um ataque, / E quase tive um piripaque, / Quando a vi assim, tão linda, / Como não a tinha visto ainda,"
No "POEMA EM ‘V’ Nº 15", a viagem do desejo é retratada como uma jornada sem volta, um mergulho profundo na intimidade, explorando o conceito de entrega total e metamorfose no amor, onde a amante se transforma e revela novas facetas de desejo e intensidade:
"O vento vem soprando pelas veredas, / Através das suaves noites de verão, / E, envolta em veludo e sedas, / Você vem, como nas noites que ainda virão!"
Em “PRECONCEITOS”, Martins desafia o leitor a despir-se de normas sociais e abrir-se à experiência sem preconceitos. Com versos que evocam uma intimidade crua e honesta, ele nos convida a explorar nossos próprios limites, imortalizando momentos fugazes em uma dança de corpos e carícias:
"Dispa-se de seus preconceitos, / Deixe-os sozinhos lá fora, / Mostre-me seus seios perfeitos, / Até chegar a hora de ir embora."
"QUAL SERIA O TÍTULO?" aborda a nostalgia de um encontro inesquecível, um tributo àquelas noites que deixam marcas indeléveis na memória, num poema que é uma reflexão sobre o impacto duradouro das experiências compartilhadas e a busca por capturar sua essência nas palavras:
"Nosso primeiro encontro foi memorável, / Digno de figurar numa sensual história, / Para que jamais nos esquecêssemos no futuro"
“QUALQUER OBSTÁCULO” encapsula a determinação e a coragem necessárias para alcançar a verdadeira intimidade. Com uma linguagem rica e envolvente, Martins descreve a jornada de descoberta mútua como um espetáculo de vida e amor:
"Enfrento qualquer obstáculo / Para desvendar seu corpo, verdadeiro espetáculo, / Que a mim se oferece, / Nesses jogos que a noite tece."
Em "QUASAR", o autor utiliza a metáfora astronômica para descrever a profundidade e o mistério do olhar de um amante. O poema sugere que o amor pode ser tão vasto e poderoso quanto o cosmos, carregando um senso de maravilha e infinidade:
"Desse teu infinito olhar, / Onde pulsa para mim um quasar, / E no qual percorri milhares de milhas, / Transbordam maravilhas..."
"SE A SAUDADE BATER" é uma promessa de retorno e redenção através do toque e do amor físico, propondo um cenário onde o desejo e a saudade são a força motriz para a reconexão, encapsulando a esperança de reencontro e o poder redentor do amor:
"Se algum dia a saudade bater, / Apenas me ligues, / E irei correndo te ver,"
Em “SOLUÇOS DE PRAZER”, Martins nos guia através dos sons e sensações que definem um amor apaixonado. Com uma habilidade notável para a descrição sensorial, este poema celebra a música dos gemidos e risadas que acompanham a intimidade:
"Esses teus soluços / De puro prazer / Quando te viro de bruços / Deixam-me sem entender."
No poema “TARDE DEMAIS PARA FUGIR”, a narrativa de um encontro inesperado revela a espontaneidade e a inevitabilidade do desejo. Martins captura a essência de momentos que são ao mesmo tempo surpreendentes e transformadores, onde o amor desafia a lógica e a razão:
"Mal acreditei quando te vi sozinha, / Sentada em uma mesa no canto… / Um beijo de leve me deste, / Que importa se foi apenas na face?"
A potência emocional de "TERREMOTOS" reside na forma como o autor descreve a resposta física e emocional ao toque de amantes. Com uma linguagem vibrante, Martins nos transporta para o epicentro de um amor tão intenso que provoca tremores:
"Quando teu íntimo toco / Suavemente provoco / Tremores de puro prazer."
"UM LAPSO DE TEMPO" reflete sobre momentos em que a paixão suprime a lógica. Martins questiona as decisões impulsivas do coração e as consequências de seguir ou resistir ao desejo:
"Durante alguns minutos, / Meu cérebro deu uma travada, / E perdi a noção do que aconteceu!"
Um olhar poético sobre a intimidade partilhada entre amantes, o poema “UM LINDO DESENHO” destaca a beleza efêmera do toque e do carinho, encapsulando momentos de ternura e prazer:
"Quando na banheira eu te dou banho, / Aprecio em tuas costas esse lindo desenho..."
Martins explora a intensidade dos primeiros momentos de uma nova paixão no poema “UM SEGUNDO ANTES DE NUNCA”, capturando a mistura de excitação e incerteza que acompanha o início de um relacionamento amoroso:
"Eu me perdi nas curvas de tua anca, / E entrei de cabeça nessa encrenca..."
Com simplicidade e elegância, "UMA GOTA" descreve a intimidade de um momento compartilhado entre amantes, onde o desejo e a ternura se encontram em uma única gota de paixão:
"Tu me acolhes com volúpia / Em tua boca macia, / E ao final desses momentos / De puro prazer..."
Martins nos transporta, em “UMA NOITE INESQUECÍVEL” para o momento mágico em que a amizade se transforma em amor. A narrativa deste poema descreve o entrelaçar de dois corações que finalmente se reconhecem como amantes. A metáfora do "arco-íris multifacetado" ilustra vividamente como a união traz cor e vitalidade para a vida dos protagonistas. A noite descrita é um marco de transformação e afirmação de um amor que promete durar uma vida inteira.
“Horas depois, e de muitos êxtases intensos, / Sequei as lágrimas que de seus olhos rolavam, / Aqueles seus olhos tão imensos, / Que de desejo realizado brilhavam!”
No poema “UMA NOITE JAMAIS ESQUECIDA”, a transitoriedade do amor é capturada com sensibilidade. Martins nos conta sobre uma noite única que deixou uma marca indelével no narrador, mesmo que o amor não tenha perdurado. A memória permanece como um tributo à beleza efêmera do momento, destacando a capacidade do amor de transformar, mesmo quando é passageiro.
“Ela era assustadoramente linda, / E simplesmente não pude evitar / De cair em seus braços, / Numa noite infinda, / Que passamos, eu perdido em seu olhar, / Enquanto ocupava os seus espaços, / Um após o outro, docemente,”
Em “UMA NOITE MÁGICA”, a magia dos encontros inesperados e o poder do amor à primeira vista são explorados com maestria. Martins evoca a sensação de destino ao descrever a conexão imediata e intensa entre os amantes. A narrativa reflete a ideia de que algumas experiências são tão profundas que ecoam através do tempo, mesmo quando o encontro termina abruptamente.
“Simplesmente se evaporou ao amanhecer, / Como se fosse um simples fantasma, / Com hora para retornar à morada eterna, / Ou uma voraz feiticeira, que assim me encantara, / Mas não podia ficar para não perder sua magia, / E nem pude lhe dizer que jamais a esqueci...”
No poema “VALIDITY OVER”, escrito em inglês, Martins aborda a inevitabilidade do fim de muitos amores. Este poema oferece uma reflexão sobre como os relacionamentos mudam e se desgastam, ressaltando a necessidade de aceitar a finitude das emoções. É uma meditação sobre a dor da perda e a importância de reconhecer sinais antes que seja tarde demais.
“And now it’s too late, / Nothing left for us but to prepare the funeral / To bury the ashes of a love that died...”
Em “VULCÃO (N)ATIVO”, a intensidade avassaladora da paixão é comparada a um vulcão ativo, capturando a essência do desejo em sua forma mais pura. Martins usa esta metáfora poderosa para explorar como a energia do amor pode ser ao mesmo tempo destrutiva e renovadora, revelando o caráter incontrolável do desejo.
“Nessas noites tão quentes, / Cheias de paixão e pecado, / E descubro que é mergulhado / Em seu vulcão (n)ativo / Que eu realmente vivo...”
No poema “WILD MOVEMENTS”, escrito em inglês, e que encerra essa sensual coletânea, o amor é uma dança selvagem e espontânea, onde os movimentos dos amantes criam uma sinfonia de sensações. Martins descreve o momento de intimidade com detalhes vívidos, levando o leitor a testemunhar a harmonia perfeita entre dois corpos que se encontram e se perdem um no outro. A imagem do espelho convexo sugere uma nova perspectiva sobre a beleza do amor em sua forma mais crua e sincera.
“In our wild lovemaking, / We practice contortions, / Mixing our images / In sweet juggling acts / In a convex mirror, / Capturing your whispers, / During our sex sessions, / That intoxicate our senses,”
ISBN | 9798346141648 |
Número de páginas | 110 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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