Paulo de Queiroz

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Sobre o autor

Comecei cedo. Com 14 anos já participava de festivais da canção nas escolas, clubes etc.
Conheci pessoas que admirei e isso construiu a minha sensibilidade. Pessoas como o Maestro Luiz Seabra, em Vassouras. Cantores e compositores como Oswaldo Nunes e Luiz Ayrão. Ainda conheci Leci Brandão com quem tive uma breve relação. Amiga de festivais. Uma grande amizade nascia ali. Mas tinha acabado de entrar na fase adulta e com ela vieram nascendo as minhas questões diante da vida possível em meio aos valores que vinha criando no caminho. Infelizmente, por causa disso, me perdi de Leci. Tinha a sensação de que ela entendia a minha arte pelo tanto que se dispunha a me ouvir tocar e cantar.
Enfrentei todo o tipo de censura possível que era a rotina de quem trabalhava com a arte naquele tempo.
Bem, depois, motivado pela artista plástica Gaby Queiroz, com quem havia constituído família, me pus a pintar. Óleo sobre tela. E categorizaram as minhas obras como surrealistas. Participei de algumas exposições e nesse caminho conheci alguns artistas plásticos que também me inspiraram e participaram dos alicerces que sustentam a minha arte. Cheguei a ser convidado para expor na II Mostra de Artes Plásticas - "Sem Fronteiras" - realizada de 18 a 28 de abril de 1991 no Lobby do Hotel Nacional Rio em São Conrado. Lá expus minha obra, um óleo sobre tela com o nome de "Volúpia" e tive a honra dessa obra ser exposta ao lado das obras do Chico Anísio.
Após 30 anos, desde que o escritor e crítico de arte Walmir Ayla ao ler os meus rascunhos em seu apartamento no Flamengo, Rio de Janeiro, disse: "- Rapaz você é um poeta!", resolvi publicar as minhas poesias.
Ainda participei de saraus, chegando a conseguir publicar uma poesia minha em “Antologia Poética, Prêmio Sarau Brasil 2014”.
Já assinei meus trabalhos como Estrela, Estrela Grande devido as madrugadas que eu passava observando da janela do meu apartamento a aparição do planeta Vênus no céu. Também recentemente usei o pseudônimo Sandali para assinar algumas obras. E os quadros os assinavam como Paulo Feital.