Durante vinte e oito meses, de maio de 2009 a junho de 2011, editei vinte e oito números do boletim eletrônico místico e esotérico “Ain Soph”; tal boletim iniciou com quatro páginas, passando logo no segundo número a sete e no oitavo já atingimos dez páginas o que dá, aproximadamente, duzentas e trinta páginas durante toda a sua trajetória.
Isso nos remete a quase duzentos artigos sobre os mais variados temas místicos, filosóficos, religiosos, abrangendo histórias e descrições de assuntos esotéricos, com um excelente acervo que computo importante para o pesquisador ou estudante que precise de uma fonte para eventual consulta, ou mesmo para preencher lacunas de conhecimento.
Como a maior parte desses artigos foi de minha autoria, fui amadurecendo a ideia de compila-los em um livro que pudesse estar ao alcance de todos, coletando os melhores em ordem cronológica, mas sem dar-lhes a indicação de data, já que são assuntos geralmente não correlatos. Escrevo, por exemplo, sobre a Tábua de Esmeraldas, depois descrevo a “Iniciação de Ângelo Roncalli, sigo com a necessidade da “Iniciação Diária” e assim por diante de forma variada, porém motivadora.
Sobre a “Tábua de Esmeraldas” havia publicado apenas o texto da tradução latina. Agora acrescentei uma interpretação que o aumentou bastante. Quando se tornar importante acrescentar algo o farei, sem ferir, todavia, a forma original com o qual foi publicado no “Ain Soph”. Por outro lado acrescento artigos que não foram publicados no boletim, mas que lancei em blogs ou mesmo parte de livros da minha autoria.
Acho que seria interessante dar um esclarecimento sobre o nome “Ain Soph” já que muita gente me pergunta.
“Ain Soph”, em hebraico quer dizer “O Que É Por Si Mesmo, Sem Limites”, ou seja, a expressão usada na “Cabala” para definir o Todo Cósmico. “Ain Soph” é a luz que emana de IHVH e se esparge sobre os caminhos da árvore da vida atravessando as dez sephiroth desde a “Coroa” (Keter) até o “Plano Físico” ou mundo material (Malkut).
Por isso, ao pensar em um nome para batizar aquela semente ou embrião que nascia com o objetivo de trazer luz, “Ain Soph” pareceu-me deveras adequado.
Os artigos de terceiros ou quando pesquisados e adaptados por mim, receberão o crédito citado em nota de rodapé para que não reste dúvidas de como ele foi publicado originalmente.
Procurei montar o livro com base no leitor de forma geral, sem grandes complicações para o entendimento, já que assuntos místicos demandam um estudo cada vez mais acurado e consciente. Por isso o livro é um guia que dá ao buscador que se interessa a oportunidade de, caso queira, procurar fontes que complementem o estudo requerido. No livro “Os Doze Degraus do Templo Sagrado” dou um detalhamento bem mais aprofundado sobre assuntos místicos e esotéricos.
Mas como devemos antes de tudo ter o pensamento voltado para “O Grande Criador dos Mundos” iniciaremos com uma súplica ao Deus do nosso coração e da nossa compreensão, o Ser Supremo, tenha ele a denominação que tiver, já que aqui todas as religiões convergem ao mesmo caminho e são importantes, levando em seu bojo um pedacinho da Verdade Fundamental, compreendida dentro do Todo.
Recôndito “Eu do Universo”, que esta obra seja um raio de luz sobre todas as pessoas que a ela tiverem acesso; que a grande virtude do amor brote em cada coração bem formado e que cada homem, mulher ou criança beba o conhecimento de suas páginas disseminando no mundo a Paz, a Concórdia, a Boa Vontade e afastando cada vez mais a violência, a beligerância e a guerra.
Que assim seja.
Número de páginas | 316 |
Edição | 1 (2017) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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