"O homem barroco se vê num paradoxo incontornável. Quer afirmar seu desejo...Mas tem medo de ser morto por esse deus punitivo. Ele se torna intenso, exagerado, porque dá mais peso ao valor dos seus desejos - exatamente por não se sentir autorizado a tê-los. É pessimista também porque sabe que não vencerá a instituição que confronta. Dizem que nossa época é neobarroca. As instituições que impedem que afirmemos nossos desejos existem de maneira mais potente. Porque agora não é só mais a instituição religiosa... Entramos no mesmo conflito barroco porque nos sentimos constantemente a um passo de sermos punidos ao afirmarmos os próprios desejos. É a contradição de querer lembrar... Mas não querer."
ISBN | 978-85-924-9761-3 |
Número de páginas | 79 |
Edição | 1 (2019) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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