Veja como tudo isso é estranho: quem tinha tudo para não ser vitorioso, monta um império… Praticamente o único que não tinha estudos…
E aqueles que tiveram tudo não sabem dar o menor valor ao dinheiro que têm… E aqueles que tiveram tudo não têm o menor amor pelo que têm…
É incompreensível essa mistura de conceitos: dinheiro, poder, amor, alegria, família, tradição, fé, gratidão… Eu fico pensando: o que é que na verdade traz mais essência ao ser humano?
Qual desses conceitos realmente importa no final?
Estou concluindo que o dinheiro não é tudo… O dinheiro quando falta, traz sofrimentos, mas quando o dinheiro sobra, traz sofrimentos também…
Às vezes quando não se tem, se quer tanto e se faz tantas coisas por ele, que deixa de ser uma coisa produtiva para se transformar em ambição, em terror, em morte. E às vezes, quando se tem tanto, ele se torna abominável e é transformado em hipocrisia, futilidades…
O Sebastião Marcos nasceu pobre e trabalhou a vida inteira pelo dinheiro, e acabou morto por ele, por causa do dinheiro…
O pai de Tereza, mãe de Victor Hugo, defendia o orgulho e a honra da família e o nome de tradição, e acabou morto na própria armadilha criada por ele, por essa tentativa de defender uma honra e um nome…
Agora os filhos de Sebastião Marcos têm tudo, têm esse nome, têm esse dinheiro, mas não querem viver por ele…
Cada um seguiu as coisas e os próprios conceitos do coração…
ISBN | 978-65-266-3534-6 |
Número de páginas | 471 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Estucado Mate 90g |
Idioma | Português |
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