Sinopse de O Último Grão de Areia
José Ediê Ribeiro Duarte
Em O Último Grão de Areia, volume que encerra a trilogia composta por Flores na Aridez e Areial Pardo: O Peso Invisível da Ausência, José Ediê Ribeiro Duarte conclui uma jornada literária que atravessou seis anos de escrita — um tempo em que a dor pessoal, a exaustão espiritual e a resistência silenciosa moldaram cada linha, cada silêncio, cada sopro de palavra.
Não se trata apenas de um romance, mas de um corpo filosófico em estado de agonia e beleza. A vila de Areial Pardo, cenário e símbolo, não é destruída — é esquecida. Suas ruas se desfazem sem rastros, seus nomes evaporam dos documentos, seus habitantes tornam-se vestígios. Joaquim, o protagonista sem bússola, não luta contra o tempo — tenta apenas lembrar. Escrever é seu último gesto de humanidade.
Nesta obra, a linguagem — que outrora sustentou deuses, narrativas e memórias — entra em colapso. O algoritmo de um padre prega para ninguém, uma criança ecoa palavras extintas, uma mulher escreve cartas ao vento. Deus não morre — é deletado. A fé se converte em arquivo corrompido. A memória torna-se um grão de areia que escorre pelas mãos.
O Último Grão de Areia é uma elegia filosófica ao fim da linguagem, ao apagamento da identidade e à fragilidade do humano diante do vazio
ISBN | 978-65-266-3922-1 |
Número de páginas | 210 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Estucado Mate 90g |
Idioma | Português |
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