SILÊNCIO NO CÉU - O SÉTIMO SELO
Apocalipse 8:1-5
1 Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo, houve silêncio no céu cerca de meia hora.
2 Então, vi os sete anjos que se acham em pé diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas.
3 Veio outro anjo e ficou de pé junto ao altar, com um incensário de ouro, e foi-lhe dado muito incenso para oferecê-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que se acha diante do trono;
4 e da mão do anjo subiu à presença de Deus a fumaça do incenso, com as orações dos santos.
5 E o anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altar e o atirou à terra. E houve trovões, vozes, relâmpagos e terremoto.
6 Então, os sete anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar.
Uma cena é mostrada a João agora: Ele vê o cordeiro abrindo o sétimo selo, um silêncio expectante, são dadas 7 trombetas a 7 anjos que estão de pé na presença de Deus, um outro anjo que tem um incensário na mão oferece a Deus. Toma o incensário e atira na terra e os 7 anjos preparam-se para tocar.
Quando o sexto selo está para terminar, a terra está vivendo o começo de uma grande crise qual nunca houve, a crise será econômica, Ezeq. 7: 19 diz:
1. O silêncio no céu pode representar duas verdades – v. 1
a) O céu fica em silêncio para ouvir as orações dos santos – As orações dos santos estão a ponto de serem elevadas para Deus. Quando os santos oram todo o céu faz silêncio para que se possa escutar. As necessidades dos santos significam muito mais para Deus do que todas as músicas do céu. A música celestial silencia para que o clamor dos santos chegue ao trono de Deus.
b) O céu fica em silêncio como atitude de suspense e tremor diante do julgamento de Deus ao mundo – Antes desse tempo havia apenas regozijo e música no céu. Houve a celebração da igreja, dos querubins, dos anjos e de todo o universo. Agora toda a música cessa. Os exércitos celestiais, vendo os julgamentos de Deus que desabarão sobre o mundo, ficam em silêncio. É o silêncio da terrível expectativa dos acontecimentos que estão por vir.
2. As orações dos santos que chegam ao céu – v. 3-5
a) As orações dos santos sobem aos céus – v. 4 – Orar não é apenas um exercício medidativo. Nossas orações sobem à presença de Deus. Quando oramos, unimo-nos a Deus no seu governo moral ao mundo. Assim como o juízo de Deus veio ao Egito como resposta ao clamor do povo de Israel (Ex 3:7-8), assim também, em resposta ao clamor dos santos Deus envia o seu juízo aos ímpios (6:9-10; 8:3-5).
b) As orações dos santos provocam o justo juízo de Deus sobre os ímpios – v. 5 – O mesmo incensário que leva as orações é o incensário que derrama o juízo. O mesmo fogo que queimou o incenso sobre o altar, causa destruição sobre a face da terra. As orações dos santos desatam a vingança de Deus sobre os ímpios. Os trovões, vozes, relâmpagos e terremoto são sinais da advertência do julgamento de Deus que se aproxima. O mundo que perseguiu e oprimiu a igreja agora está sendo alvo do juízo divino em resposta às orações dos santos. Quem é inimigo do povo de Deus é inimigo de Deus. Quem toca na igreja, toca na menina dos olhos de Deus. O julgamento de Deus cairá sobre o mundo em resposta a oração dos santos. “Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça” (Lc 18:7-8). A igreja que ora faz história.
ISBN | 978-15-1483-056-7 |
Número de páginas | 290 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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