Elias Ferraz passou a vida inteira na pobreza, criando móveis magníficos
para os ricos da Vila Antiga enquanto sua própria família vivia em uma
casa que mal os protegia do frio. Quando um estranho elegante lhe oferece
uma mansão sem custo algum — apenas um pequeno favor em troca — Elias
não hesita.
O favor? Colocar um único prego na parede. E nunca removê-lo.
Parecia simples. Absurdamente simples.
Mas a Mansão Veredas tem história. E fome.
Logo, objetos começam a aparecer pendurados no prego negro: tecidos
rasgados, ossos pequenos, coisas que ninguém colocou ali. A casa cheira
a mofo e morte. E Pedro, o filho de doze anos de Elias, começa a mudar.
Os olhos ficam vazios. A voz, diferente. Ele fala de crianças nas paredes.
De jogos que nunca terminam. De um lugar onde "quem é pego, fica preso
para sempre".
Clara, esposa de Elias e mãe de Pedro, descobre a verdade no diário
escondido de Isabela Drummond, a proprietária anterior: a mansão funciona
através de âncoras. Nove pregos. Nove almas aprisionadas. E quando o nono
for colocado, a transformação será irreversível.
Agora, enquanto Elias sucumbe à influência da casa e Pedro é consumido
por entidades antigas, Clara precisa encontrar uma forma de quebrar o
ciclo. Mas o único caminho pode exigir o sacrifício definitivo.
Na Mansão Veredas, todo desejo tem preço.
E toda dívida é paga em sangue e alma.Elias Ferraz passou a vida inteira na pobreza, criando móveis magníficos
para os ricos da Vila Antiga enquanto s
| Número de páginas | 266 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Ahuesado 80g |
| Idioma | Português |
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