O pai a trata com carinho e polidez a mãe é autoritária e por vezes, agressiva com ela, pois tem uma personalidade onde viver em confronto a agrada muito, ao passo que a filha é a sensibilidade em pessoa.
Para fugir das palavras duras da mãe e não se contaminar, ela não presta atenção nem ao que ela fala nem ao que está a sua volta, no ambiente, onde a mãe estiver. Para ela é uma forma de proteção.
Ela se protege da mãe, divagando sobre outras coisas enquanto a mãe fala coisas desagradáveis e que lhe oprimem.
De tanto fazer isso, acabou pegando o hábito, que as vezes fica fora de controle, pois se desliga, de repente do meio, e fica viajando na sua mente em coisas que não tem nada a ver com nada do que está ocorrendo.
Verena faz disso algo irrelevante. Até o dia que irá visitar uma amiga e perceberá sob um móvel, um objeto que ela jamais prestara atenção antes e ao perguntar desde quando a amiga tem o objeto, e esta responder que ele faz parte da paisagem de sua sala a dezesseis anos, ela se assusta consigo mesma, por tamanha desatenção.
A amiga para fazê-la perceber, mostra-lhe fotos, de pessoas, até mesmo de Verena com o objeto ao fundo, e ela se dá conta do tanto de vida, que está perdendo por viver fugindo do mundo, para não enfrentar sua mãe.
Assustada ela irá seguir a vida por um novo rumo a partir de então.
Esta descoberta de sí mesma e do mundo é o que acompanharemos.
Além de outros desatentos que muito amei.
ISBN | 9786500114126 |
Número de páginas | 47 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | Quadrado (200x200) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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