No interior de Minas Gerais, nos anos 2000, o silêncio das ruas guarda histórias que não se contam em voz alta. À primeira vista, é apenas mais uma cidade pequena, com suas casas de dois andares, muros baixos e janelas iluminadas ao cair da noite. Mas basta observar com atenção para perceber que há presenças que não se explicam e olhares que nunca descansam.
Felipe, um jovem inquieto, encontra em Dinah — a mãe de seu melhor amigo — uma figura que o fascina e o atormenta. Entre o platônico e o proibido, o inocente e o obscuro, nasce uma relação marcada pela ambiguidade. Dinah, dividida entre a culpa e um desejo que não ousa confessar, vê-se prisioneira de uma tensão que a sufoca. E Felipe, tomado por uma obsessão crescente, confunde amor com vigília, ternura com loucura, admiração com posse.
À medida que a narrativa avança, os limites entre realidade e delírio se tornam cada vez mais turvos. As cortinas fechadas, a luz de uma janela, a sombra de uma bicicleta parada sob o poste: cada detalhe se torna símbolo de um jogo psicológico em que nada é totalmente revelado, mas tudo é sugerido.
No Silêncio das Cortinas é um romance psicológico perturbador, em que desejo, medo e obsessão se entrelaçam. Aloísio Alves de Andrade constrói uma narrativa sombria e ambígua, deixando no ar a pergunta que ecoa além da última página: o que de fato aconteceu?
Número de páginas | 150 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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