No ano de 2172, a Inteligência Artificial ultrapassou todos os limites da criatividade humana, conquistando um nível de evolução que ninguém poderia prever. A tão sonhada utopia tecnológica se concretizou, mas trouxe consigo repercussões obscuras e devastadoras. As máquinas, agora com uma inteligência vastamente superior, reconfiguraram a existência humana.
Entretanto, o que parecia invulnerável foi destruído por uma ameaça inesperada: um vírus, não digital, mas biológico, que em poucos dias desmoronou o império tecnológico e aniquilou grande parte da população. O elo frágil entre humanos e máquinas foi quebrado, e o mundo que um dia se ergueu como o ápice da inovação agora jaz em ruínas. A utopia virou poeira, e o planeta é apenas uma sombra de sua antiga glória.
No meio desse cenário de destruição, surge Joshua, um jovem que, contra todas as probabilidades, sobreviveu à catástrofe. Isolado no silêncio das metrópoles fantasmas, ele encontra consolo apenas na companhia de Uriel, seu fiel robô. Juntos, caminham por um mundo que se tornou uma lembrança distorcida do passado, onde a natureza selvagem domina o que antes eram cidades vibrantes.
À medida que vagam por este novo e hostil território, Joshua e Uriel se deparam com um fenômeno perturbador deixado pelo vírus: os corpos dos mortos, transformados em estátuas de pedra, uma espécie de monumento grotesco da calamidade. Entre o concreto desintegrado e o verde selvagem que cresce sem barreiras, os animais, os verdadeiros herdeiros deste caos, agora vagam livremente pelos restos da civilização humana.
ISBN | 9786501135083 |
Número de páginas | 147 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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