“Não há barreiras que a mente humana
não possa transpor.”
(Hellen Keller)
A luta pela equiparidade de direitos das pessoas com
deficiência no âmbito social é antiga. Do extermínio complacente até o reconhecimento desses direitos, passamos por transformações importantes. Primeiro, o paradigma da integração, que previa a inserção pura e simples daquelas pessoas com deficiência que conseguiam ou conseguem,por méritos pessoais e profissionais, utilizar os espaços físicos e sociais, bem como seus programas e serviços, sem nenhuma modificação por parte da sociedade (escola, empresa,clube etc.). Essa forma de inserção não atendia aos anseios das pessoas com deficiência que viam nesse modelo uma posição cômoda da sociedade, ou seja, quem conseguia se moldar era incluído, os demais permaneciam no processo de exclusão. Com isso, ganha força o atual paradigma da inclusão, como um modelo de sociedade,
Nunca é demais recordar que todo processo
de transformação social passa necessariamente pelos bancos escolares. A pessoa autista dentro desse contexto sempre encontrou enormes dificuldades para seu pleno desenvolvimento social e educacional. Vítimas de preconceitos e estigmas foram separadas da família e da sociedade. Porém,isso gradativamente vem mudando, principalmente aqui no Brasil com o advento da Lei n.º 12.764/2012, que institui a “Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista”. Sancionada em dezembro de 2012, a medida faz com que os autistas passem a ser considerados oficialmente pessoas com deficiência, tendo direito a todas as políticas de inclusão do País – entre elas, as de Educação. Pode parecer estranho
criar uma lei voltada especificamente ao Autismo, sabendo
que já existem no Brasil diretrizes gerais para a inclusão.
A medida, no entanto, faz sentido, por não haver um
texto específico até então que dissesse que os autistas
são pessoas com deficiência. Em sendo assim, muitos deles
não podiam usufruir dos benefícios que já existem na
Legislação Brasileira para esse público específico.
Nessa direção, o livro “Autismo – no tempo da delicadeza”,
da professora Priscilla Amaral, é uma ótima
oportunidade para que todos possam refletir sobre
este tema.
ISBN | 978-85-7854-311-2 |
Número de páginas | 140 |
Edição | 1 (2019) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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