Este roteiro de cinema, intitulado “AS SETE MARIAS DO VELHO”, é divertidíssimo, e faz alusão à letra da música de Sá & Guarabyra, “Sete Marias” , quando eles cantam: “Sete Marias tinha a vila dos meninos /Sete Marias dentro do sertão /Sete destinos diferentes, sete sinas/ Sete caminhos para o coração”. Pois bem, a vila dos meninos é Januária, Minas Gerais, situada na região do Médio São Francisco, que está localizado ao lado esquerdo do rio do mesmo nome.
A trama dá-se em torno de um homem viúvo, Ambrósio, pai de sete filhas, todas Maria, que ao vê-las debandar para outras terras, cada uma em companhia de um homem, que, paulatinamente surge na região. Ambrósio compra uma espingarda a fim de defender a honra das filhas; porém como cada uma delas teria um caminho diferente para seguir, qual fado estaria ligado ao amor e ao casamento, a espingarda, todavia, não resolve o problema.
E as seis Marias, entre as sete, determinam a quebrar um tabu que, para Ambrósio, significa castigo divino, além de culpa, constrangimento e vergonha à família... Mas o tempo passa e as cartas, fotografias e programas de rádio fazem com que Ambrósio entenda que as filhas, embora separadas, permanecem unidas a ele por outras formas.
Sendo a farsa uma pequena peça cômica popular, de concepção simples e de ação trivial ou burlesca em que predominam gracejos, situações ridículas etc., este enredo é bem construído a ponto de entreter o público ao divertimento e à reflexão sobre a importância da identidade cultural, ainda mais ao se tratar de gente simples do sertão ligada às tradições e costumes antigos das barrancas do Velho Chico.
ISBN | 9781796853896 |
Número de páginas | 240 |
Edição | 1 (2019) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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