Desde que Descartes resolveu duvidar da realidade — mas não das próprias neuroses —, a filosofia ocidental entrou em parafuso. Kant dividiu o mundo em incognoscível e irracional, Hume aboliu a causalidade com um sorriso cético, Nietzsche pregou a morte de Deus e terminou abraçado a um cavalo, enquanto Hegel decretava que o Absoluto precisava escrever Fenomenologia para se conhecer. E assim, geração após geração, os grandes pensadores do Ocidente se revezaram na construção de um imenso castelo de areia metafísica, fundado sobre equívocos, abstrações mal digeridas e uma recusa sistemática em entender o que é um ser humano.
Este livro não é uma introdução à filosofia. É uma execução sumária — com direito a autópsia.
Aqui, cada vaca sagrada é conduzida ao matadouro conceitual, com elegância cirúrgica e ironia incinerante. Nada escapa: nem os bezerros iluministas, nem os touros niilistas.
Se você ainda acha que “penso, logo existo” é uma boa ideia, talvez seja hora de repensar... ou de aprender, finalmente, a pensar.
Número de páginas | 100 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | 16x23 (160x230) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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