A primeira edição falando de Amerê e do que acontece na Conferência atestou que este livro seria proibido (ainda é, então?), nem se responsabiliza, diferentemente desta vez, (...)
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“A afirmação contínua, se não contestada.”
Aimiri é um antigo nome indígena para formiguinha, vista atualmente como quem quer que seja, por pequenhez ou acanhamento; então o que há de Aimiri nestes tempos? Amerê já foi Aimiri.
Reaparece Amerê, vinda de qualquer parte, voltando depois de esvair-se, sendo ela mesma em sua totalidade a que fala e ajuda seus entes durante a Conferência na forma de expressões em sua maior parte dos poemas igualmente prós(peros). Qual seria o motivo da Conferência, uma reunião? Para quê? Há quem diga que “Se fosse, seria / Acontece ao acaso? / Dessa forma e aqui é que passa.” E a Conferência existe. Se pensarmos no poema ilustrativo nos últimos cortes deste livro, cujos versos são “Contra uma vida quase viés pensante / Não se resume enfado ou riso / Acumula e explode através toda”, temos, ao fechar, a Humanidade do século (iminente) XXI ainda em percalços tecnológicos e estruturados versus a cultura natural; o abafamento residual contra o frescor da Natureza para a alma e descanso do Ser. Como nesse poema, o que foi Amerê vem para enfatizar uma saída, a via e descanso na Paz, quer dizer, uma vida muito mais do que só mais ou menos, não ficando apenas rindo e achando graça dos malefícios que tantos abusos a si e ao planeta inferem; rir somente depois da missão cumprida! Diante disso, além de não nos divisar, pensando na alma humana e sua parte para o Todo, Amerê alerta, e para isso (a Conferência é todo o sempre e durante!), temos uma volta, temos este alerta talvez, que retém e explode de energia quando ressurge. De resto, toda a intenção fica mais aparente no contexto do livro!
Um anfiteatro e ali estão saudando a Natureza e o Bem com toda sua verdade – aparecendo e preferindo a inventividade sem melhores vozes próprias – o Divino nos aguarda.
Amerê diz enfática:
“'Esteja conosco.”
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Esta história não teria existido de fato não fosse pelo meu (re)encontro com a bela Marília Veloso a seu devido tempo – devo a isso o entendimento do que realmente foi a Conferência! É da Zíngara também o crédito pela fotografia aqui utilizada
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Sobre a arte de Marília Veloso
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Número de páginas | 66 |
Edição | 1 (2016) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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