O revelador sonhar – já comentado e escrito por outros autores, usado como oráculo e despertar para magia em algumas tradições, como Dom Juan revela para Castaneda durante sua doutrina ao antropólogo –, é a base dessa história que escrevi, fundamentada em um sonhar. Porém, para contar essa história, foram necessárias algumas adaptações, como dar nome aos personagens – que não fora mencionado em meu sonhar – e composição de diálogos, pois é difícil narrar um sonho, embora fácil de lembrar... E inesquecível como é um sonhar.
Depois de um estranho sonho – que será o terceiro livro que pretendo escrever sobre o sonhar –, passei a acreditar que há sempre uma mensagem nos sonhos; e mensageiros também. E, para buscar nomes que tivessem maior conotação com essa temática e as minhas teorias, que acreditava ter eu criado e, ou, desvendado esse mistério, parti para a pesquisa em busca de nomes para os personagens, e como sou amante da mitologia, comecei pelo mais óbvio: Morfeu, o deus do sonho.
Sei que todo mundo que tem o hábito de ler sabe disso, mas não posso deixar de mencionar o fato de ter encontrado nessa simples pesquisa tudo aquilo que eu acreditava, e acredito, pois nunca havia lido antes nada sobre essa parte da mitologia, pois gosto mais da mitologia escandinava. Mas essa coincidência – Sinal, é mais adequado – me deixou fascinado, pois confirmei assim a razão de nosso sonhar.
Morfeu, o deus dos sonhos, é filho de Hipinos, o deus do sono, e os filhos de Hipinos são Ícelo e Fântaso, que, por serem eles personificação de sonhos, usei seus nomes para os personagens protagonistas.
Morfeu foi mencionado na obra Metamorfoses, de Ovídeo, como um deus vivendo numa cama feita de ébano numa escura caverna decorada com flores.
Morfeu (do grego “moldador de sonhos”) tem a habilidade de assumir qualquer forma humana e aparecer nos sonhos das pessoas como se fosse a pessoa amada por aquele determinado indivíduo (o que chamo de mensageiros nessa história).
Isso foi o suficiente. Como acredito sempre que a mitologia não é apenas uma fábula, mas tem uma grande parte de verdade nela, isso foi a prova que precisava para evidenciar meus conceitos quanto aos sonhos.
Nessa história que escrevi está bem clara a semelhança entre meu sonho e a parte da mitologia que consagra uma das mais importantes partes da existência: os sonhos, pois é neles onde estão as respostas para os mistérios sobre a vida, a morte, reencarnação e comunicação com os espíritos enquanto dormimos; espíritos ou, quem sabe, Morfeu, que aparece em nossos sonhos na forma da pessoa amada que tanto sonhamos rever, e ele, por ser o deus dos sonhos, nos dá essa oportunidade na ocasião do sonhar.
Número de páginas | 171 |
Edição | 1 (2012) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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