O mundo mudou. O mundo sempre muda. Perpetuum Mobile: expressão latina para designar movimento infinito. E nesse novo mundo, a música clássica, erudita, é completamente dispensável. O efeito que Mahler produzia com centenas de músicos pode ser alcançado com um DJ e uma caixa de som. Sorry, it’s over, a música clássica morreu! Os moralistas músicos de conservatório aliados aos burgueses da arte contemporânea dirão: "É o fim da Música! A raça humana está cada vez mais estúpida, não há nem modulações na música de mercado!". Não passam de copistas, escribas com raiva de Gutenberg. Para que modular? Se fosse preciso, os músicos pop o fariam! Acreditem, eles não são nada estúpidos… Assim, o tema deste livro não é só a morte da música clássica – este tema é velho e a música erudita de concerto só subsiste graças à piedade do Estado! O que também analiso é o discurso de muitos intelectuais que tanto odeiam qualquer manifestação musical que dialoga com a sociedade de mercado. Por que eles têm tanto ódio da música pop e exaltam tudo o que é velho: a música clássica, o Jazz? Não seria um ressentimento disfarçado de crítica musical embasada?
ISBN | 978-620-2-18791-6 |
Número de páginas | 76 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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