T‟filah é a palavra hebraica para oração. É derivada da raiz Pei-Lamed-Lamed e da palavra L‟hitpalel, que significa julgar a si mesmo. A origem desta palavra é surpreendente, e dá uma maravilhosa idéia de qual é o objetivo da oração no Judaísmo, que era justamente a forma que entendiam Yeshua e seus discípulos.
A parte mais importante de uma t‟filah, quer uma oração de petição, ou de gratidão, ou de louvor a D-us, ou de confissão, é o momento de reflexão interna que ela proporciona. D-us já sabe daquilo que precisamos, ou que sentimos, porém quando nós oramos, passamos um tempo olhando para dentro de nós mesmos, refletindo sobre nossas ações, sobre nosso papel na vida dos outros, no universo em que estamos, e sobre o nosso relacionamento com D-us.
Para um judeu, a t‟filah não é feita apenas na sinagoga uma vês por semana. A t‟filah é parte integral do seu dia-a-dia. Na realidade, uma das orações consideradas pela tradição judaica como sendo das mais importantes, a Bircat HaMazon (bênção de gratidão pelos alimentos), nunca é recitada na sinagoga!
O objetivo da t‟filah é de que nos lembremos constantemente da presença de D-us e de nosso relacionamento com Ele, pois estamos continuamente orando a Ele. Nosso primeiro pensamento de manhã, mesmo antes de sair da cama, é uma t‟filah de gratidão a D-us por conceder-nos mais um dia de vida.
A t‟filah pode ser tanto livre quanto pode seguir um modelo, normalmente baseado em passagens bíblicas. Dentre as que seguem o modelo, podemos destacar as b‟rachot, as chamadas “bênçãos”.
ISBN | 978-65-993-5674-2 |
Número de páginas | 63 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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