INTRODUÇÃO:
A reforma agrária no Brasil teve seus heróis e vilões mergulhando no mundo da imaginação vamos acompanhar a história de Ana terra, uma menina moça que lutou bravamente pelo direito de sua família ter como sobreviver produzindo seu próprio sustento.
Este é mais um romance a luz dos problemas e realidades sociais.
A aventura.
Sentada na sacada de seu apartamento 13º andar, de frente para praia de Copacabana, vendo a beleza do mar.
Ana faz um exame mental da sua vida a difícil trajetória para chegar ali.
Aos 14 anos de idade menina moça, magrela medindo 1,74 de altura loira e com 60 kg, olhos azuis, sorriso simpático.
Tornou se integrante do movimento dos sem- terra acompanhando seus pais na luta por um pedaço de chão.
Onde viveriam e produziriam seu próprio sustento.
Tudo começou quando seu pai foi convidado a liderar um grupo de sem terras em março de 1995.
Eles não sabiam a guerra que enfrentariam para obter justiça e preservar seus direitos.
Ela muito estudiosa terminando o ensino médio, tornou - se uma espécie de secretária ajudando redigir atas de todos os movimentos e reuniões do grupo.
Na cidade parava com sua avó materna dona Eleonor, num casebre simples mas bem cuidado.
No acampamento dividia a barraca de lonas pretas que era moradia de seus pais.
Entre as atividades desenvolvidas por ela havia também a de dar aulas as crianças do acampamento, por essa razão se tornou a professora Aninha.
Num desses dias de aula notou que Lili uma menina de 8 anos estava estranha.
Se escondendo chorosa, e ela sempre era muito alegre, o que estaria acontecendo?
Deixou a lição no quadro e pegou Lili pela mão dizendo venha ao banheiro comigo.
Nas latrinas improvisadas longe do acampamento, longe de olhos e ouvidos indiscretos.
Ana pode conversar com sua aluna sem ser perturbada, começou dizendo:
- Lili você pode confiar na professora o que está acontecendo, vejo você triste e assustada.
A menina começou chorar e disse:
- Eu estou com medo, mas ninguém pode me ajudar.
- Me conte primeiro porquê e de quem você está com medo.
- Tenho medo do Bruxo Mefisto se eu não fizer umas coisas com meu tio ele vai me pegar e fazer sopa no seu caldeirão e matar meus pais.
Ana começou a entender o problema, sua aluna.
Estava sendo pressionada assustada e sofrendo abuso de ordem sexual pelo jeito.
- Minha querida eu vou ajudar mas me conta direito essa história como começou.
- Um dia tive um sonho e contei para mamãe e meu tio Felix estava junto.
Sonhei com um bruxo muito mau, que pegava crianças e cozinhava num caldeirão.
Mamãe disse que era só um sonho ruim.
Mas meu tio me disse que era preciso fazer uns trabalhos mágicos para afastar esse bruxo.
Que é Mefisto filho de Belzebu, e que ele mata os pais e cozinha as crianças.
Daí ele me levou para o mato, para fazer esses trabalhos mágicos que afastam o bruxo e protegem minha casa.
Número de páginas | 153 |
Edição | 1 (2017) |
Formato | Quadrado (200x200) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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