O Protágoras, como vários dos Diálogos de Platão, é posto na boca de Sócrates, que descreve uma conversa que teve lugar entre ele e o grande sofista na casa de Callias, onde também os estudiosos Hipápolis e o gramático Prodicus haviam participado, bem como Alcibíades e Crítias, que disseram algumas palavras na presença de uma distinta companhia que consistia de discípulos de Protágoras e de atenienses líderes pertencentes ao círculo socrático.
O diálogo começa com um pedido por parte de Hipócrates de que Sócrates o apresentasse ao célebre professor. Ele veio antes do amanhecer - tão fervoroso é o seu zelo. Sócrates modera sua excitação e aconselha-o a descobrir "o que Protágoras fará dele", antes de se tornar seu discípulo. Eles vão juntos para a casa de Callias; e Sócrates, depois de explicar o propósito de sua visita a Protágoras, faz a pergunta: "O que ele fará de Hipócrates?”. Protágoras responde: “Ele o tornará um homem melhor e mais sábio”. “Mas em que ele vai ser melhor?”.
Sócrates deseja ter uma resposta mais precisa. Protágoras responde: “Que lhe ensinará prudência em assuntos privados e públicos; em suma, a ciência ou o conhecimento da vida humana”. Isto, como Sócrates admite, é uma nobre profissão; mas ele, o melhor, teria duvidado, se tal conhecimento pode ser ensinado, se Protágoras não lhe tivesse assegurado o fato, por duas razões:
(1) Porque o povo ateniense, que reconhece em suas assembleias a distinção entre o qualificado e os não qualificados nas artes, não distinguem entre o político treinado e o destreinado;
(2) Porque os mais sábios e melhores cidadãos atenienses não ensinam a seus filhos a virtude política.
Protágoras responderá a essas objeções?
Número de páginas | 89 |
Edição | 2 (2022) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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