Sinopse

OS Corvos no Vale, Crânios de Leviatãs

E os Monstros da Pangéia

O lince e os corvos, movendo-se em perfeita sincronia pela floresta sombria, de repente ouvem passos pesados e rosnados profundos que ecoam ao longe. Em uma clareira à frente, surgem monstros colossais, suas formas grotescas e silhuetas distorcidas desafiando a razão. Com olhos brilhando de fúria, os monstros avançam rapidamente. O lince, instintivamente ágil, se move com velocidade impressionante, enquanto os corvos voam em círculos, soltando gritos estridentes de alerta.

Sem perder tempo, o grupo foge pela mata, escapando por pouco das garras das criaturas. Depois de uma longa corrida, o lince e os corvos encontram refúgio em um vale aberto. Lá, diante deles, jazem gigantescos crânios, enegrecidos pelo tempo, pertencentes a antigos Leviatãs. As ossadas, imponentes, lembram que seres ainda mais poderosos já habitaram aquele mundo.

Após uma breve pausa, o lince continua a caminhada com os corvos, e a paisagem muda de forma notável. As montanhas se abrem e, à medida que avançam, começam a reconhecer a antiga Pangeia, o vasto supercontinente primordial. O cenário é vasto e arcaico, como se eles tivessem caminhado para trás no tempo, retornando à origem do mundo...

Ao mesmo tempo, o Dragão, sempre vigilante, observava as profundezas do Vazio com seus olhos flamejantes. Em meio à escuridão, ele percebeu uma força ancestral, uma criatura imensa e antiga que há muito estava esquecida — o Gugalanna, o Touro Celestial, uma entidade de poder inimaginável, perdida no tempo desde as eras da mitologia suméria. O Dragão reconheceu o potencial do Gugalanna e, com um rugido poderoso, chamou a criatura para se unir ao grupo, prometendo-lhe liberdade e a chance de ser lembrado novamente. O Gugalanna, atraído pela promessa de uma nova vida, emergiu do Vazio, seu corpo imponente ecoando com o poder das estrelas esquecidas.

Enquanto isso, os corvos, sempre atentos às forças ocultas, sentiram a presença dos Ichineumon, seres furtivos e astutos, conhecidos por sua habilidade de derrotar até as mais perigosas serpentes. Com uma dança sutil no ar, os corvos guiaram os Ichineumon para fora do Vazio, sabendo que essas criaturas engenhosas seriam valiosas aliadas. Os Ichineumon, com seus corpos ágeis e mentes afiadas, logo se uniram ao grupo, prontos para usar suas habilidades incomuns em qualquer desafio que surgisse.

Agora, o grupo composto pelo Pégaso, lince, corvos, Kelpie, Gugalanna, Ichineumon, e o Dragão caminhava unido, sua força e diversidade ampliadas. Cada um trazia sua própria história e poder, mas juntos, eles se preparavam para enfrentar o desconhecido, deixando o Vazio para trás e marchando...