Este livro nasceu de um sentimento antigo: a vontade de preservar aquilo que o tempo insiste em apagar — os cheiros, as vozes, os caminhos, as cenas e os ensinamentos de um homem que marcou uma família inteira.
Liberato, o Pai Velho, meu avô, não deixou fotografias em excesso, não deixou cartas, nem deixou bens acumulados. Deixou algo muito maior: deixou exemplo.
Cada capítulo que o leitor encontrará aqui não é invenção, não é exagero, não é enfeite. É memória viva, resgatada com sinceridade e cuidado. É a tentativa de reconstruir, palavra por palavra, o mundo em que o Pai Velho caminhou: a roça simples, a fé firme, os cultos diários, o cheiro do melado, o silêncio carregado de sabedoria.
Este livro é também agradecimento.
Aos que vieram antes, que trabalharam duro para que existíssemos.
Aos que viveram com pouco, mas entregaram muito.
Aos que ensinaram sem saber que ensinavam.
Ao abrir estas páginas, o leitor entra numa casa humilde, onde o dia começava com cânticos e terminava com Bíblia aberta; onde a terra era respeitada, o trabalho era sagrado e as crianças aprendiam observando.
Que esta obra sirva para honrar o passado, iluminar o presente e inspirar o futuro.
E que a memória do Pai Velho continue viva — para sempre — em cada palavra que aqui se encontra.
| Número de páginas | 103 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Ahuesado 80g |
| Idioma | Português |
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