O livro apresenta duas novelas (“Gosto de ti, Porto Alegre” e “Missões”) e dois contos (“In natura” e “Rabo de lagartixa”). O referencial comum em todas as narrativas é o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, não no sentido de constituírem regionalismos, mas com a presença contemporânea guardando elementos de sua formação, que acaba influindo, mesmo que às vezes de modo não tanto explícito, numa certa tendência de caráter. Por este modo o livro tenta homenagear uma resistência tenaz que se tornou evidente na recente tragédia ecológica que abateu sobre o estado, com alagamentos que destruíram cidades, lares, famílias, e por toda parte a dor aparecia em entrevistas e depoimentos sem desistências e desânimos, mas, ao contrário, sendo acompanhada da certeza e vontade de reconstrução, tendo pessoas que perderam tudo que possuíam afirmando que vão recomeçar do zero, com certeza de que viverão plenamente outra vez. Ao lado desta faceta afirmativa do gaúcho, um posicionamento decorrente de sua pertinência a transcursos do próprio Brasil, que faz uma personagem professora de História afirmar: “O Rio Grande do Sul me parece o lugar aonde as culturas se mesclam naturalmente e vão formando uma personalidade própria, autêntica, com garra. Uma significação local para o geral com que sempre idealizamos ser o próprio Brasil.”
Com o liame comum as quatro ficções do livro, numa gama variada de situações, simulam uma sinfonia em quatro movimentos: “Gosto de ti, Porto Alegre”, “In natura”, “Rabo de lagartixa” e “Missões”.
ISBN | 9786501093659 |
Número de páginas | 172 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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