Este livro é uma coletânea de artigos escritos no contexto de muitos encontros e descaminhos. Andanças por muitas estradas. Algumas encruzilhadas no percurso que nos incitam a cruzar fronteiras e a desafiar o cânone. Às vezes desejamos mandar tudo ao “cão” que carrega “coisas” para lá e para cá. Mas, não podemos? Ou devemos facilitar? Neste sentido, este texto que ora apresentamos consiste em uma resposta multifacetada aos desafios atuais colocados À Teoria do Direito.
É. Teoria. Palavras. Proposições. A “crise” nos convida, nos desafia a exercitar o pensamento. Primeira questão? É necessário? Segunda questão? É desejável? Terceira questão? É adequada? Por quê? Porque há sociedade. Portanto, é importante, sim, pressupomos. É importante exercitar o pensamento e propor novos conceitos e métodos? Consideramos que sim.
Essa aparente miscelânea de ideias é resultado de um longo trabalho de escolhas de acontecimentos que estruturam questões essenciais à sociedade brasileira. Trabalho, condição jurídica e normas. Muita coisa? Sim. Mas, escolhemos discutir alguns aspectos temporais específicos. Qual? Res publica. República. Um “pouco” da velha, talvez demasiado da “nova”. Mas, escolhas são necessárias. Os escolhos, os escólios tanto quanto. Então, o norte do pensamento desta autora “sulista” é a epistemologia e a hermenêutica localizada no tempo e no espaço. Localização necessária? Eis, uma das questões mais prementes do nosso “tempo”. No entanto, pouco discutida nos dias atuais.
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