Em assentamentos na periferia de Bauru, famílias aguardam a regularização das terras. Também nas periferias, empreendimentos do Minha Casa Minha Vida espalham moradores pela cidade, que têm que conviver com as distâncias ou a falta de serviços públicos. Na “cidade sem limites”, a desigualdade social mostra sua cara. Enquanto tem a 21ª maior economia do estado, mais de 100 mil pessoas recebem benefícios assistenciais.
A urbanização e os direitos à moradia e à cidade se chocam com a especulação imobiliária, a periferização e a cidade murada.
A experiência urbana moderna é antidemocrática e resultado da crise de acumulação do capital. Num mundo em que impera o processo de globalização, as forças do mercado ditam não apenas os rumos da economia, mas também — e por consequência disso — o modo como são construídas sociabilidades e identidades na urbanização das cidades e no direito à apropriação de seu espaço.
Número de páginas | 108 |
Edição | 1 (2017) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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