A obra intitulada “Atrás do Monte” , como o próprio nome nos diz, leva o leitor a uma inusitada pergunta; o que poderá existir atrás do monte? Durante o decorrer do livro, toda a encenação se circunda diante desta polêmica de descobrir os mistérios ali existentes, aguçando no leitor uma expressiva curiosidade quanto a este mistério.
O livro tem como seu público todos aqueles que buscam uma reflexão acerca da vida. Pessoas essas, jovens adultos ou idosos que através de uma estória imaginária, da magia existente nas estórias em uma época medieval, podem desenterrar princípios éticos e morais para a sociedade, assim como um efervescente questionamento acerca do futuro de nossas vidas. É também um discurso acerca da grande polêmica que tem circundado a nossa sociedade desde tempos remotos, a discussão acerca do bem e do mal, da luz e das trevas, a busca incansável do homem na descoberta de seu destino.
O objetivo principal não seria somente escrever algumas linhas para uma simples diversão, mas como preocupação dos grandes escritores, o mais importante é promover uma mudança social, um nivelamento ético na humanidade. Proporcionar valores que levem uma sociedade para um degrau a mais da paz mundial.
Os personagens desta obra possuem nomes que caracterizam suas personalidades. Assim como o protagonista, “Pensador”, faz alusão a alguém que pode ser algum de nós que possui esta característica de inconformismo e de uma busca transcendental aos seus questionamentos. A estória inicial em um cenário mórbido, triste, onde encontramos pessoas sem esperança e conformados com a sua realidade, vencidos pelos seus paradigmas pensando ser isso o seu destino traçado para toda a eternidade. Mas em meio a isso surge a imagem de “Pensador”, que inconformado com tudo aquilo, resolve desafiar o pessimismo latente em meio a todos em seu reino e como também desafiando o medo proveniente de fábulas de seus antepassados com relação monstros mitológicos que circundavam a floresta para tragar àqueles que ousassem sair dos limites do reino, uma grande proposta de quebra de paradigmas em nossas vidas levando-nos a lutar pelos nossos sonhos.
A jornada de Pensador inicia no segundo capítulo, onde ocorre a mudança do cenário de uma cidade denominada “Desolação” para um outro cenário, a “Mata da Indecisão”. Pensador ao chegar nela se depara com um grande desafio, para onde ir? Apenas tinha em mente o que seu pai havia dito acerca de uma lenda sobre um livro mágico que trazia todas as respostas às perguntas humanas, assim como também que deveria seguir o caminho que vai rumo ao sol. Em meio ao nada há o aparecimento de duas vozes que regem este novo cenário. Uma que o leva para o objetivo certeiro e ou que tenta deturpar os seus planos. O grande lema surge a quem ouvir, pois ambas são tão parecidas. Em meio a esse drama e toda uma confusão mental aparece um camponês, o “Consolador”, um personagem que começará a guiar Pensador pela sua trajetória, mais do que um simples homem, seu objetivo é conduzir a todos aqueles que ousam desafiar os seus limites.
A floresta é um lugar cheio de mistério, principalmente quando as trevas recaem por sobre ela. Um excelente cenário para o medo, um bailar de bestas feras que não podem suportar a luz da lamparina de Consolador. Esta estória reserva grande surpresas para o leitor, portanto prepare-se para esta grande viagem aos sonhos inevitáveis.
Pedro Henrique T. Rêgo
Número de páginas | 96 |
Edição | 1 (2011) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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