Andarilho do Céu

Série " A mão e o lápis " - Volume 1

Por Luiz Morais

Código do livro: 203281

Categorias

Artes e Entretenimento, Poesia

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Sinopse

Porque as chaminés e as locomotivas estão insensíveis, diante de um implacável encontro com a realidade. Ou então, com cilindros de sangue ressuscitando o avô sepulto a mais de cem anos. E de repente, são rimas de amor. Amor, amor desesperado, inesperado, real, vivendo as delicias e o amparo da mulher amada. Amor, amor que renasce a cada despedida e fica chorando saudades. Até o retorno dos sorrisos, transformados em ondas, morrendo na praia, nos fazem sonhadores.

Características

Número de páginas 145
Edição 1 (2016)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura
Tipo de papel Offset 80g
Idioma Português

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Fale com o autor

Luiz Morais

Luiz A. Morais, nascido em 16 de Julho em Tatuí-SP, teve o privilégio de crescer às voltas com a arte, a literatura, música e poesia. A mãe, professora, tocava piano em casa e foi quem o iniciou ao amor da música clássica, apurando desde cedo seu gosto musical. O pai, professor, poeta e escritor, o orientou nos caminhos das letras, imprimindo em seu cerne o amor pela leitura e escrita.

Luiz começou a escrever ainda muito cedo e ainda guarda com carinho os primeiros cadernos onde escrevia a mão suas poesias, contos e crônicas.

Na juventude com a chamada do mundo secular guardou dentro de si o chamado do mundo da poesia e permaneceu muitos anos em silêncio. No final do primeiro decêndio deste século, não resistindo ao apelo da alma poética e já com a vida mais tranquila, voltou a escrever e desde então nunca mais parou.

Autor do renomado site Lusitano Luso Poemas, como membro de honra, Posição: Luso de Ouro III.

Criou vários heterônimos para as várias verves criativas e traça para cada um, uma demonstração vivaz e apaixonada das suas impressões do mundo e da vida. Alguns são dramáticos, outros compenetrados, mas cada qual carregando traços se beleza e poesia.

O escritor e poeta Luiz A.Morais, é casado, gosta de cuidar do jardim e pássaros e sobretudo de escrever a vivência nascida em sua alma simples e de atitudes gentis, porém seguras e de certa forma às vezes surpreendentes.

Contato do autor

www.luizmorais.org

[email protected]

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30 comentários
Luiz Morais
Sexta | 22.04.2016 às 23h04
" ...descrevo sem fazer desfeita, meu sofrer e meus amores não preciso de receita muito menos prescritores."
Luiz Morais
Sexta | 22.04.2016 às 23h04
©LuizMorais. Todos os direitos reservados ao autor. É vedada a copia, exibição, distribuição, criação de textos derivados contendo a ideia, bem como fazer uso comercial ou não desta obra, de partes dela ou da ideia contida, sem a devida permissão do autor.
Luiz Morais
Sexta | 22.04.2016 às 23h04
Contrição entre ruídos da dor, neste luto encerrado, com pesar não sei o que fazer para ao menos tentar esquecer.
Luiz Morais
Sexta | 22.04.2016 às 23h04
Aflição e transe na realidade cruel: seu amor acabou num turbilhão de nuvens cinzentas, restando a mim tormentos e suplícios.
Luiz Morais
Sexta | 22.04.2016 às 23h04
"... tanto pesar entre ruídos da dor, neste luto encerrado,...” ---------------------------------------- - Tema triste nº 5 -
Luiz Morais
Sexta | 22.04.2016 às 23h04
Sei que perdi você, nosso amor agora é passado. Mesmo correndo o risco de cair numa vala comum, sei apenas por ora descrever as agonias em mais um poema triste - expiação do amor que acabou, deixando-me consternado chorando tribulada dor.
Luiz Morais
Sexta | 22.04.2016 às 23h04
...Contra o sopro denso que emana dos abissais, na poesia terei arrimo asilado em seguro cais...” ---------------------------------------- - Exercício nº 17 - Na poesia terei arrimo, asilado em seguro cais. ( duas variações sobre o mesmo tema ) - Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=308376 © Luso-Poemas
Luiz Morais
Sexta | 22.04.2016 às 23h04
Na mente a ebulição de lava vertida do vulcão, contra o sopro denso que emana dos abissais, dentro de mim queimam em ondas colossais, buscando no infinito um caminho da expiação. Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=308376 © Luso-Poemas
Luiz Morais
Sexta | 22.04.2016 às 23h04
I Vezes há em que sinto plena a ignescência, da chama sagrada de mais pura inspiração, mas o cerne do poema cede ante a turbulência, rui destruído restando nos lábios a maldição. Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=308376 © Luso-Poemas
Luiz Morais
Sexta | 22.04.2016 às 23h04
Vejo a vida em frente de mim com impaciência, ante dúvidas, retroceder até a inanição, jamais, como a procela no vasto oceano a advertência. Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=308376 © Luso-Poemas
Luiz Morais
Sexta | 22.04.2016 às 23h04
Sobre as ondas me deslocando até à exaustão, a poesia será o arrimo, e asilado em seguro cais, rejeitar a incoerência, tomar o fio da exatidão. Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=308376 © Luso-Poemas
Luiz Morais
Sexta | 22.04.2016 às 23h04
II. Vezes há em que sinto plena a ignescência, das chamas sagradas da mais pura inspiração. Mas, se o cerne do poema cede à turbulência, rui destruído restando nos lábios a maldição, contra o sopro denso que emana dos abissais, na poesia terei arrimo, asilado em seguro cais. Na mente a ebulição de lava vertida do vulcão, das chamas sagradas da mais pura inspiração Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=308376 © Luso-Poemas
Luiz Morais
Sexta | 22.04.2016 às 23h04
Dentro de mim queimam em ondas colossais, buscando no infinito um caminho da expiação, na poesia terei arrimo, asilado em seguro cais, para recusar a incoerência, tomar o fio da exatidão. Vejo a vida em frente de mim com impaciência, na mente a ebulição da lava vertida do vulcão, como a procela no vasto oceano, a advertência, e cheio de dúvidas, retroceder até a inanição. Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=308376 © Luso-Poemas
Luiz Morais
Sexta | 22.04.2016 às 23h04
Contra o sopro denso que emana dos abissais, na poesia terei arrimo asilado em seguro cais, sobre as ondas me deslocando até à exaustão, contra o sopro denso que emana dos abissais. Dentro de mim queimam em ondas colossais, as chamas sagradas da mais pura inspiração, na poesia terei arrimo asilado em seguro cais, a rejeitar a incoerência, tomar o fio da exatidão.
Luiz Morais
Sexta | 22.04.2016 às 23h04
Se dentro de mim queimam em ondas colossais, contra o sopro denso que emana dos abissais, na poesia terei arrimo, asilado em seguro cais.
Luiz Morais
Sexta | 22.04.2016 às 23h04
22042016 -------------------------------------------------------------- ©LuizMorais. Todos os direitos reservados ao autor. É vedada a copia, exibição, distribuição, criação de textos derivados contendo a ideia, bem como fazer uso comercial ou não desta obra, de partes dela ou da ideia contida, sem a devida permissão do autor. Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=308376 © Luso-Poemas
Luiz Morais
Sexta | 22.04.2016 às 23h04
Grato pelo comentário Adi
Luiz Morais
Sexta | 22.04.2016 às 23h04
Grato pelo comentário Sam
Adi
Sexta | 22.04.2016 às 23h04
Interessante esse titulo
Luiz Morais
Sábado | 19.03.2016 às 04h03
Há nuvens e um homem segura a rocha na ponta da corda, nada mais há no enredo da gravura em tons tão escuros; na pedra à beira do abismo parece que de suor transborda, ali sustenta extenuado talvez um coração em apuros.
Luiz Morais
Sábado | 19.03.2016 às 04h03
Poemas : Um coração vítima de ameaça?
Luiz Morais
Sábado | 19.03.2016 às 04h03
Há tantas nuvens escuras num céu cinzento como fumaça, cena sem árvores, nem vida, em tons cinza mais de cinquenta. Posso livre supor que a rocha é um coração vítima de ameaça, chegou de canoa furada fugaz fugindo célere da tormenta, gerada do gás das chamas roxas do último arrebol boreal.
Luiz Morais
Sábado | 19.03.2016 às 04h03
Na ponta da rocha completa a cena insólita aquele camarada, do alto do mirante esqueceu a máscara contra o gás letal, hercúleo esforço o extenua e faz ter a camiseta encharcada. Lavou-se com água fervente, bebeu uma caneca de fuligem, antes atravessou a pé toda a crosta azul de gelo espumante; pois escalou a Tarpeia, chegou ao topo sequer com vertigem, lépido e guiado que foi até lá por uma estrela brilhante.
Luiz Morais
Sábado | 19.03.2016 às 04h03
Mas se me apeio do lírico e bem observo a gravura mostrada, fico na dúvida se ali há um coração e obstinado eu cismo: - É só mesmo uma rocha na ponta da rocha sendo arrastada, ou será que está sendo contida para que não caia no abismo?
Luiz Morais
Sábado | 19.03.2016 às 04h03
Poema participante do evento “ Poesia sobre Imagem”, do site “ Casa dos Poetas e da Poesia” , classificado em 2º lugar em 19/02/2016. Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=305908 © Luso-Poemas
Luiz Morais
Sábado | 19.03.2016 às 04h03
" ...descrevo sem fazer desfeita, meu sofrer e meus amores não preciso de receita muito menos prescritores."
Luiz Morais
Sábado | 19.03.2016 às 04h03
Grato Sam
$am I See
Sábado | 05.03.2016 às 22h03
Comprei e gostei do Andarilho, parabéns!
$am I See
Quarta | 17.02.2016 às 22h02
Essa sua obra tem um diferencial na forma como apresenta a poesia e mexe com os sentidos do leitor. Desejo sinceros parabéns e sucesso nas vendas. Agradeço pela disponibilidade das primeiras paginas, virei visitar sua coleção. Recomendei para o clube, partilhei para o Twitter, Facebook e pela qualidade de todo o conjunto avaliei em 5 estrelas.
$am I See
Quarta | 17.02.2016 às 22h02
Agradeço se prestigiar a pagina do meu livro com seu comentário e avaliação para mim seria uma grande motivação. https://www.clubedeautores.com.br/book/203833--Por_que_as_Bicicletas_Tocam_Violinos